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Advogados de Strauss-Kahn investigam mulher que o acusa

Defesa do ex-diretor do FMI procura evidências para mostrar que a camareira tem problemas de conduta

Dominique Strauss-Kahn e um de seus advogados: estratégia da defesa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 15h35.

Nova York - Os advogados do ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn buscam evidências que provem que a camareira que o acusa de tentativa de estupro tem problemas de conduta.

Numa petição de nove páginas enviada ao Ministério Público, os advogados de defesa listam uma série de pedidos para ter acesso às provas colhidas contra Strauss-Kahn, que espera - em liberdade sob fiança - o término do processo judicial.

O pedido foi apresentado na segunda-feira ao juiz Michael Obus, no mesmo dia em que Strauss-Kahn se declarou inocente dos sete crimes sexuais dos quais é acusado, inclusive tentativa de estupro contra a camareira de 32 anos do hotel Manhattan Sofitel onde estava hospedado.

Um dos pedidos da ação busca provas de que os testemunhos da acusação "sofrem de deficiência física ou mental, distúrbios emocionais, dependência química de drogas ou álcool".

Os advogados de defesa, William Taylor e Benjamin Brafman, também querem saber se as testemunhas têm problemas com a imigração ou se tentam ganhar dinheiro por meio de processos na justiça.

Embora não haja nenhuma referência específica sobre a empregada do hotel em questão, uma imigrante do oeste da África que ainda não foi identificada publicamente, as demandas dos advogados tentam minar a credibilidade da possível vítima e afirmar que qualquer relação sexual que tenha acontecido foi consensual.

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Numa petição de nove páginas enviada ao Ministério Público, os advogados de defesa listam uma série de pedidos para ter acesso às provas colhidas contra Strauss-Kahn, que espera - em liberdade sob fiança - o término do processo judicial.

O pedido foi apresentado na segunda-feira ao juiz Michael Obus, no mesmo dia em que Strauss-Kahn se declarou inocente dos sete crimes sexuais dos quais é acusado, inclusive tentativa de estupro contra a camareira de 32 anos do hotel Manhattan Sofitel onde estava hospedado.

Um dos pedidos da ação busca provas de que os testemunhos da acusação "sofrem de deficiência física ou mental, distúrbios emocionais, dependência química de drogas ou álcool".

Os advogados de defesa, William Taylor e Benjamin Brafman, também querem saber se as testemunhas têm problemas com a imigração ou se tentam ganhar dinheiro por meio de processos na justiça.

Embora não haja nenhuma referência específica sobre a empregada do hotel em questão, uma imigrante do oeste da África que ainda não foi identificada publicamente, as demandas dos advogados tentam minar a credibilidade da possível vítima e afirmar que qualquer relação sexual que tenha acontecido foi consensual.

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