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Abbas apresentará pedido palestino na ONU no fim do mês

Para Abbas, os palestinos atualmente desejam ser admitidos como estado observador na ONU, não como estado independente

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas: ''Não queremos choque com Estados Unidos e Israel'' (Fethi Belaid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 20h19.

Cairo - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou nesta segunda-feira em reunião com os ministros árabes da Relações Exteriores que o pedido à Assembleia Geral da ONU para que a Palestina receba reconhecimento como estado observador será formalizado no dia 29 de novembro.

Em discurso diante da Liga Árabe, Abbas explicou que a data foi decidida há uma semana, graças a acordo com o secretário- geral deste organismo, Nabil al Araby.

''Fizemos viagens pelos cinco continentes para obter a maior parte de votos possíveis e, se Deus quiser, alcançaremos a maioria necessária'', explicou Abbas, lembrando ainda que alguns países preferiram permanecer neutros. Por isso, Abbas pediu apoio aos governos árabes para utilizarem das suas relações amistosas com outros países, conseguindo respaldo na aspiração palestina na ONU.

''Não queremos choque com Estados Unidos e Israel. Se é possível iniciar um diálogo ou negociações no dia seguinte da votação, o faremos'', acrescentou o líder palestino.

Para Abbas, os palestinos atualmente desejam ser admitidos como estado observador na ONU, não como estado independente.

Em setembro do ano passado, o pedido palestino para que as Nações Unidas os reconhecesse como Estado membro ficou bloqueada no Conselho de Segurança devido à oposição dos EUA. Por isso, buscam neste ano que a Assembleia reconheça como Estado não-membro ou observador.

Estados Unidos e Israel consideram unilateral esse tipo de iniciativa na busca de reconhecimento internacional e sustentam que só através de longa negociação os palestinos poderão se estabelecer como um Estado.

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Em discurso diante da Liga Árabe, Abbas explicou que a data foi decidida há uma semana, graças a acordo com o secretário- geral deste organismo, Nabil al Araby.

''Fizemos viagens pelos cinco continentes para obter a maior parte de votos possíveis e, se Deus quiser, alcançaremos a maioria necessária'', explicou Abbas, lembrando ainda que alguns países preferiram permanecer neutros. Por isso, Abbas pediu apoio aos governos árabes para utilizarem das suas relações amistosas com outros países, conseguindo respaldo na aspiração palestina na ONU.

''Não queremos choque com Estados Unidos e Israel. Se é possível iniciar um diálogo ou negociações no dia seguinte da votação, o faremos'', acrescentou o líder palestino.

Para Abbas, os palestinos atualmente desejam ser admitidos como estado observador na ONU, não como estado independente.

Em setembro do ano passado, o pedido palestino para que as Nações Unidas os reconhecesse como Estado membro ficou bloqueada no Conselho de Segurança devido à oposição dos EUA. Por isso, buscam neste ano que a Assembleia reconheça como Estado não-membro ou observador.

Estados Unidos e Israel consideram unilateral esse tipo de iniciativa na busca de reconhecimento internacional e sustentam que só através de longa negociação os palestinos poderão se estabelecer como um Estado.

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