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28,5 milhões de latino-americanos vivem fora de seus países

Total de emigrantes latino-americanos e caribenhos representam 4% da população regional

Placas que marcam a fronteira entre México e Estados Unidos, no Rio Grande, perto de Laredo, no Texas (John Moore/AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 14h15.

Santiago - Cerca de 28,5 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem hoje fora de seus países de origem, em sua maioria nos Estados Unidos , procedentes sobretudo do México . Foi o que apontou nesta terça-feira a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

O total de emigrantes latino-americanos e caribenhos representam 4% da população regional. São cerca de 11,8 milhões de mexicanos, seguido por Colômbia, com 2 milhões de emigrantes, e El Salvador, com 1,3 milhão.

Os Estados Unidos ocupam a primeira posição como país de destino de emigrantes latino-americanos, com 20,8 milhões de pessoas, equivalentes a cerca de 70% do total, incluindo a quase totalidade dos cerca de 12 milhões de mexicanos que vivem fora de seu país. A Espanha ocupa o segundo lugar, com 2,4 milhões de emigrantes da América Latina (8% do total).

A cifra total da região supera os 26 milhões de emigrantes contabilizados em 2000, de acordo com o relatório "Tendências e padrões da migração latino-americana e caribenha", publicado nesta terça-feira pela Cepal, um organismo técnico das Nações Unidas com sede em Santiago.

Por outro lado, a população imigrante na América Latina e no Caribe é estimada em 7,6 milhões de pessoas, equivalente a 1,1% do total da região, em sua maioria nascida em outros países da mesma região em um processo conhecido como migração intrarregional. Argentina, Venezuela, Costa Rica e República Dominicana concentram o maior número de migrantes.

"O estudo destaca que os fluxos migratórios intrarregionais aumentaram a um ritmo anual de aproximadamente 3,5% entre 2000 e 2010, o que mostra uma tendência a aceleração em relação aos vinte anos anteriores, quando cresceu a taxas em torno de 1%", diz a Cepal.

O documento indica também que a imigração de ultramar, especialmente de espanhóis, teria sido intensificada durante os últimos anos por causa da crise econômica mundial, mas "seu nível continua contrastando com a elevada emigração de latino-americanos e caribenhos para a Europa".

Em relação ao retorno de latino-americanos, o documento indica que, segundo os dados disponíveis em seis países da região, o maior fluxo é observado no México, com 860.000 pessoas, dado que, de acordo com a Cepal, "inclui possivelmente as repatriações forçadas".

O relatório da Comissão considera uma amostra selecionada de 10 países da região com base nos censos de 2010.

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Santiago - Cerca de 28,5 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem hoje fora de seus países de origem, em sua maioria nos Estados Unidos , procedentes sobretudo do México . Foi o que apontou nesta terça-feira a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

O total de emigrantes latino-americanos e caribenhos representam 4% da população regional. São cerca de 11,8 milhões de mexicanos, seguido por Colômbia, com 2 milhões de emigrantes, e El Salvador, com 1,3 milhão.

Os Estados Unidos ocupam a primeira posição como país de destino de emigrantes latino-americanos, com 20,8 milhões de pessoas, equivalentes a cerca de 70% do total, incluindo a quase totalidade dos cerca de 12 milhões de mexicanos que vivem fora de seu país. A Espanha ocupa o segundo lugar, com 2,4 milhões de emigrantes da América Latina (8% do total).

A cifra total da região supera os 26 milhões de emigrantes contabilizados em 2000, de acordo com o relatório "Tendências e padrões da migração latino-americana e caribenha", publicado nesta terça-feira pela Cepal, um organismo técnico das Nações Unidas com sede em Santiago.

Por outro lado, a população imigrante na América Latina e no Caribe é estimada em 7,6 milhões de pessoas, equivalente a 1,1% do total da região, em sua maioria nascida em outros países da mesma região em um processo conhecido como migração intrarregional. Argentina, Venezuela, Costa Rica e República Dominicana concentram o maior número de migrantes.

"O estudo destaca que os fluxos migratórios intrarregionais aumentaram a um ritmo anual de aproximadamente 3,5% entre 2000 e 2010, o que mostra uma tendência a aceleração em relação aos vinte anos anteriores, quando cresceu a taxas em torno de 1%", diz a Cepal.

O documento indica também que a imigração de ultramar, especialmente de espanhóis, teria sido intensificada durante os últimos anos por causa da crise econômica mundial, mas "seu nível continua contrastando com a elevada emigração de latino-americanos e caribenhos para a Europa".

Em relação ao retorno de latino-americanos, o documento indica que, segundo os dados disponíveis em seis países da região, o maior fluxo é observado no México, com 860.000 pessoas, dado que, de acordo com a Cepal, "inclui possivelmente as repatriações forçadas".

O relatório da Comissão considera uma amostra selecionada de 10 países da região com base nos censos de 2010.

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