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Novo presidente do Secovi cita falta de terreno e defende parceria

No discurso de posse, Cláudio Bernardes destacou a escassez de terrenos adequados para construção de projetos suficientes para atender a demanda por imóveis

Bernardes citou ainda a necessidade de planejamento para que o setor imobiliário cresça de forma sustentável (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 14h39.

São Paulo - Em defesa de uma atuação conjunta entre as iniciativas pública e privada para driblar os entraves do setor imobiliário , Cláudio Bernardes assumiu oficialmente na noite de segunda-feira a presidência do Secovi-SP, sindicato da habitação em São Paulo, em cerimônia realizada na capital paulista.

Bernardes, que era vice-presidente da entidade e pró-reitor da Universidade Secovi, substitui João Crestana, que permaneceu no cargo por dois mandatos. A eleição do executivo para o período de 2012 a 2014 havia ocorrido em agosto passado.

No discurso de posse, Bernardes destacou a escassez de terrenos adequados para construção de projetos suficientes para atender a demanda por imóveis, sobretudo em grandes centros urbanos como São Paulo.

"Precisamos ter espaço urbano adequado para atender a demanda e oferecer moradias compatíveis com a necessidade da população", disse ele, defendendo que haja "vontade política e diálogo com a sociedade e com a iniciativa privada".

Bernardes citou ainda a necessidade de planejamento para que o setor imobiliário cresça de forma sustentável. "Infelizmente não temos a cultura de planejamento a longo prazo, mas temos que mudar isso... Temos que integrar o planejamento das cidades com o planejamento do mercado imobiliário".

Ainda sobre a escassez de espaço para construir moradias, ele defendeu, entre outros aspectos, a revitalização de regiões degradadas -como o centro da capital paulista-, de forma a permitir novos empreendimentos residenciais.

Bernardes mencionou também que seus esforços como presidente da entidade incluirão a busca por novas fontes de financiamento imobiliário para complementar os recursos da poupança, para "garantir fôlego ao setor".

O setor imobiliário vem se preparando para adequar seu ritmo de crescimento a um patamar menos aquecido que o visto em 2010, por exemplo. A construção civil brasileira deve crescer 5,2 por cento em 2012, após fechar o ano passado com alta de 4,8 por cento, conforme previsões do Sindicato da Construção (SindusCon-SP). Em 2010, o avanço foi de 15,2 por cento.

"Se existe demanda, o setor deve gerar oferta na proporção adequada, nem mais nem menos", ressaltou Bernardes.

Segundo dados do Secovi referentes à cidade de São Paulo, as vendas de imóveis residenciais novos vêm crescendo em ritmo inferior aos lançamentos desde meados de 2011.

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Bernardes, que era vice-presidente da entidade e pró-reitor da Universidade Secovi, substitui João Crestana, que permaneceu no cargo por dois mandatos. A eleição do executivo para o período de 2012 a 2014 havia ocorrido em agosto passado.

No discurso de posse, Bernardes destacou a escassez de terrenos adequados para construção de projetos suficientes para atender a demanda por imóveis, sobretudo em grandes centros urbanos como São Paulo.

"Precisamos ter espaço urbano adequado para atender a demanda e oferecer moradias compatíveis com a necessidade da população", disse ele, defendendo que haja "vontade política e diálogo com a sociedade e com a iniciativa privada".

Bernardes citou ainda a necessidade de planejamento para que o setor imobiliário cresça de forma sustentável. "Infelizmente não temos a cultura de planejamento a longo prazo, mas temos que mudar isso... Temos que integrar o planejamento das cidades com o planejamento do mercado imobiliário".

Ainda sobre a escassez de espaço para construir moradias, ele defendeu, entre outros aspectos, a revitalização de regiões degradadas -como o centro da capital paulista-, de forma a permitir novos empreendimentos residenciais.

Bernardes mencionou também que seus esforços como presidente da entidade incluirão a busca por novas fontes de financiamento imobiliário para complementar os recursos da poupança, para "garantir fôlego ao setor".

O setor imobiliário vem se preparando para adequar seu ritmo de crescimento a um patamar menos aquecido que o visto em 2010, por exemplo. A construção civil brasileira deve crescer 5,2 por cento em 2012, após fechar o ano passado com alta de 4,8 por cento, conforme previsões do Sindicato da Construção (SindusCon-SP). Em 2010, o avanço foi de 15,2 por cento.

"Se existe demanda, o setor deve gerar oferta na proporção adequada, nem mais nem menos", ressaltou Bernardes.

Segundo dados do Secovi referentes à cidade de São Paulo, as vendas de imóveis residenciais novos vêm crescendo em ritmo inferior aos lançamentos desde meados de 2011.

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