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Atualizada há 13 dias

AO VIVO: Movimentação dos mercados nesta segunda, 14

B3 mercado de capitais
B3 mercado de capitais

Resumo das atualizações:

  • Bolsas americanas fecham em alta; montadoras comemoram isenção de tarifas
  • Ibovespa fecha em alta em dia de alívio em tensão comercial
  • Ouro quebra sequência de quatro altas com alívio em ativos de risco
  • Wall Street suaviza ganhos; ações de tech viram e puxam baixas
  • Ibovespa sustenta alta apesar de perda de fôlego no exterior e da Petrobras

Juliana Alves

há 13 dias

Bolsas americanas fecham em alta; montadoras comemoram isenção de tarifas

Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta pelo segundo pregão consecutivo nesta segunda-feira, 14, mas longe das máximas do começo do dia em meio ao vem-e-vai tarifário de Donald Trump.

A Nasdaq fechou com valorização de de 0,64%, aos 16.831,48 pontos; S&P 500 subiu 0,79%, aos 5.405,975 pontos; e Dow Jones avançou 0,78%, aos 40.524,79 pontos.

O Índice do Dólar Americano (DXY), que mede o valor da moeda americana contra uma cesta de moedas, caiu novamente, atingindo níveis de 2022, abaixo de 100.

Por um lado, as big techs devolveram ganhos com incertezas sobre tarifas para semicondutores já na próxima semana. Depois de ter anunciado que itens como smartphones e celulares seriam isentos de tarifas recíprocas durante o fim de semana, o presidente americano foi às redes sociais dizer hoje que "ninguém está fora de perigo" das tarifas e que semicondutores podem ser tarifados de outra maneira.

A perda de fôlego dos índices acionários vem principalmente das ações de tecnologia. Os destaques negativos foram Nvidia (NVDA) que teve leve queda de 0,20%; Meta Platforms (META) que despencou 2,20%; e Amazon (AMZN) que caiu 1,49%.

As big techs que começaram a semana com pé direito e fecharam em alta foram a Apple (AAPL), que avançou 2,21%; Alphabet (GOOGL), dona do Google, que teve leve alta de 1,23%; e Dell (DELL), que disparou para 4,02%.

Apesar do tombo entre as Magnificent 7, a maior parte das empresas que fazem parte do S&P 500 sustentaram ganhos. O destaque fica por conta das ações de montadoras, que dispararam após o anúncio de Donald Trump sobre  isenções temporárias para fabricantes de automóveis se adequarem às novas regras. General Motors (GM) disparou 3,44% e as ações da Ford Motor (F) subiu 4,02%.

Letícia Furlan

há 13 dias

Ibovespa fecha em alta em dia de alívio em tensão comercial

A bolsa brasileira manteve em alta durante toda a tarde desta segunda-feira, 14. O Ibovespa fechou em alta de 1,52%, a 129.627 pontos, em linha com os ativos de risco globais, que tiveram algum respiro diante do recuo de Donald Trump em relação a alguns produtos importados da China.

As ações da Azul (AZUL4) lideraram as altas, fechando com alta de 12,33%, com o anúncio de uma oferta de ações que pode levantar até R$ 4,1 bilhões para o caixa da empresa. Entre os destaques positivos da bolsa, também estão IBR (IRBR3), que subiu 5,76%, a CSN Mineração (CMIN3), que avançou 4,65%, e o GPA (PCAR3), com 3,94%.

Na ponta oposta, estão as ações da Minerva (BEEF3) que caiu 2,87% e a PRIO (PRIO3), com recuo de 1,49%.

Entre as blue chips, as ações da Petrobras (PETR4;PETR3), que chegaram a subir mais de 2% no começo do dia, mudaram de direção e fecharam praticamente estáveis, em linha como Brent, que perdeu fôlego entre o alívio tarifário e a projeção de demanda menor para o ano anunciada hoje pela Opep.

Pela manhã, no cenário doméstico, o Relatório Focus trouxe revisões para baixo nas projeções do dólar em 2026, 2027 e 2028. A expectativa para a inflação deste ano permaneceu em 5,65%, enquanto a projeção para o PIB subiu ligeiramente de 1,97% para 1,98%. A cotação do dólar foi segue em R$ 5,90 e a mediana para a taxa básica de juros, a Selic, continua em 15%.

No cenário externo, o presidente Donald Trump anunciou no domingo sua decisão de isentar temporariamente alguns produtos eletrônicos de consumo das novas tarifas.

E, nesta segunda, o presidente dos EUA anunciou que pretende conceder isenções temporárias a fabricantes de automóveis afetados por suas tarifas comerciais sobre produtos importados da China.

Em um discurso à imprensa, Trump afirmou que as empresas do setor automotivo precisariam de tempo adicional para se adaptar e reduzir sua exposição às taxas impostas pelo governo americano.

Juliana Alves

há 13 dias

Ouro quebra sequência de quatro altas com alívio em ativos de risco

Os preços do ouro fecharam em queda nesta segunda-feira, 14. O ouro da Comex para entrega em abril perdeu US$ 17,40 por onça troy, ou 0,54%, para US$ 3.204,80. A queda ocorre depois que o metal subiu 8% e atingiu um novo recorde na semana passada.

As preocupações com uma recessão global fizeram com que os investidores trocassem as ações pelo ouro, já que o metal é um ativo de proteção em contexto de crises. Esse movimento impulsionou recordes na valorização do metal precioso. Hoje, com o alívio nos ativos de risco em meio a notícia de que Donald Trump vai isentar alguns para itens de tecnologia vindos da China, a sequência de altas foi interrompida.

A maior parte dos analistas, no entanto, ainda aposta que o rali deve durar. O Goldman Sachs elevarou seu preço-alvo de fim de ano para US$ 3.700 a onça na sexta-feira, 11.

No acumulado do mês, a alta é de 2,63% e aumento em 12 meses é de 35,46%.

Juliana Alves

há 13 dias

Wall Street suaviza ganhos; ações de tech viram e puxam baixas

Os principais índices acionários dos Estados Unidos seguem em leve alta na tarde desta segunda-feira, 14, mas se afastam das máximas do começo do dia em meio ao vem-e-vai tarifário de Donald Trump.

Por volta das 14h30, a Nasdaq tinha leve alta 0,29%, aos  16.772,67 pontos; Dow Jones avançava 0,55%, aos 40.433,86 pontos e S&P 500 subia 0,50%, aos 5.390,05 pontos.

Por um lado, as big techs devolvem ganhos com incertezas sobre tarifas para semicondutores já na próxima semana. Depois de ter anunciado que itens como smartphones e celulares seriam isentos de tarifas recíprocas durante o fim de semana, o presidente americano foi às redes sociais dizer hoje que "ninguém está fora de perigo" das tarifas e que semicondutores podem ser tarifados de outra maneira.

A perda de fôlego dos índices acionários vem principalmente das ações de tecnologia. Nvidia (NVDA) cai 0,25%, enquanto Microsoft, Tesla, Meta Platforms e Amazon também operam no negativo. As únicas Magnificent 7 que sobem são a Apple (AAPL), que era uma das mais afetadas pelas tarifas, e avançam 3,07% e a Alphabet, dona do Google, que avança 0,5%.

A maior parte das empresas que fazem parte do S&P 500 sustentam ganhos. O destaque fica por conta das ações de montadoras, que dispararam após o anúncio de Donald Trump sobre  isenções temporárias para fabricantes de automóveis se adequarem às novas regras. General Motors (GM) dispara 3,05% e as ações da Ford Motor (F) sobem 3,96%.

Juliana Alves

há 13 dias

Ibovespa sustenta alta apesar de perda de fôlego no exterior e da Petrobras

A bolsa brasileira se mantém em alta na tarde desta segunda-feira, a despeito da perda de fôlego em Wall Street na parte da tarde. Por volta das 14h, o Ibovespa subia 0,97%, aos 128.919 pontos.

As ações da Petrobras (PETR4), que chegaram a subir mais de 2% no começo do dia, mudaram de direção com a queda nos preços do petróleo, com a previsão de recuo na demanda em 2025 por parte da Opep. No mesmo horário, o petróleo Brent registrava queda de 0,63%, cotado a US$ 64,35 o barril. Os papéis da petroleira, por sua vez, negociavam em baixa de 0,16%.

Entre as blue chips, as ações da Vale (VALE3) seguram o momento positivo, com valorização de 1,25%. Entre os destaques positivos da bolsa são estão Azul (AZUL4), que avança 6,67% e o GPA (PCAR3), que avança 4,99%. Na ponta oposta, estão as ações da Minerva (BEEF3) que cai 3,87% e a Vamos (VAMO3), com recuo 2,88%.

No cenário interno, o destaque é o Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 14, trouxe revisões para baixo nas projeções do dólar em 2026, 2027 e 2028. A expectativa para a inflação deste ano permaneceu em 5,65%, enquanto a projeção para o PIB subiu ligeiramente de 1,97% para 1,98%. A cotação do dólar foi segue em R$ 5,90 e a mediana para a taxa básica de juros, a Selic, continua em 15%.

Nos mercados globais, os investidores tem algum respiro, diante das tarifas americanas, mas seguem cautelosos. Os mercados da Ásia e do Pacífico encerraram a segunda-feira em alta, impulsionados pela decisão do presidente Donald Trump de isentar temporariamente alguns produtos eletrônicos de consumo das novas tarifas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng liderou os ganhos e avançou 2,4%.

Na Europa, negociam em alta desde a parte da manhã, com o índice Stoxx 600 registrando ganhos de 2,2%. Nos EUA, as bolsas também avançam diante do alívio nas tarifas para smartphones e computadores no fim de semana, mas perderam o ritmo em relação às altas registradas no começo do pregão.