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Você vai se derreter por estas crianças falando de dinheiro

Neste Dia das Crianças, o app GuiaBolso resolveu consulta-las para saber, através do olhar delas, o que sabem sobre dinheiro

Crianças e o dinheiro: app GuiaBolso consulta os pequenos e estimula educação financeira (Thinkstock)

Anderson Figo

Publicado em 12 de outubro de 2016 às 16h00.

São Paulo - Neste Dia das Crianças , o aplicativo de finanças pessoais GuiaBolso resolveu consulta-las para saber, através do olhar delas, o que sabem sobre dinheiro.

Mesmo sem entender com certeza de onde o dinheiro vem e por que ele existe, todas as crianças preferem poupar para ter planos maiores no futuro, como a compra de um brinquedo mais caro.

Esta pode ser uma boa oportunidade para os pais começarem a dar noções sobre o dinheiro aos pequenos. A mesada, por exemplo, é uma opção para introduzir a educação financeira .

Veja o vídeo com o depoimento dos pequenos abaixo:

https://youtube.com/watch?v=FTAKfaf1oRw

Quando e como ensinar a educação financeira?

Segundo especialistas, não existe uma fórmula mágica para introduzir a educação financeira na vida das crianças. A idade mais indicada para que os pequenos recebam suas primeiras lições sobre o tema é a partir dos seis anos, quando geralmente eles estão começando a se alfabetizar.

O principal erro dos pais é tentar trazer a criança para a realidade adulta na hora de falar sobre dinheiro. Nunca faça isso, enfatiza o educador financeiro Álvaro Modernell, sócio da Mais Ativos. Há uma tendência de querer tratar as crianças como miniadultos na hora de falar com elas sobre dinheiro, o que está errado, diz.

Não adianta querer abordar o assunto quando chega uma conta de luz ou na hora de pagar a conta do restaurante. É a própria criança que vai determinar o timing em que a educação financeira deverá ser abordada. Por exemplo, quando ela pedir para comprar um brinquedo ou um lanche em um momento inadequado.

EXAME.com conversou com consultores e listou três estratégias campeãs para você ensinar seus filhos a lidar com dinheiro desde cedo, sem prejudicar a infância deles e ajudando-os a se tornar adultos financeiramente conscientes. Confira aqui quais são essas estratégias.

Este mês, a Serasa também lançou uma ferramenta que pode auxiliar os pais quando o assunto é a educação financeira dos filhos. É o game SuperValores, um jogo de cartas que pode ser baixado gratuitamente e mostra a diferença entre valores e preços, com temas próximos do cotidiano das crianças entre sete e dez anos.

A Serasa também lançou o site Valores, Dinheiro e Eu, um portal interativo de educação financeira para crianças de 6 a 12 anos.

São Paulo - Nada de tratar as crianças como se não pudessem entender temas “de adultos”. Com muita doçura e encantamento, os livros a seguir dão lições preciosas para crianças sobre dinheiro , sem deixar de explicar a verdade. Escritos por educadores financeiros ou por autores admirados da literatura infantil, as obras também contam com ilustrações de tirar o fôlego de crianças e adultos. O mundo dos livros é um ótimo instrumento para começar a ensinar os pequenos sobre finanças de um jeito leve, mas que faça sentido. Veja aqui três estratégias para ensinar seu filho a lidar com dinheiro. Navegue pelas fotos e confira sete livros encantadores para crianças sobre esse tema.
  • 2. 1. Dinheiro compra tudo?

    2 /9(Editora Moderna/Divulgação)

  • Veja também

    A educadora financeira Cássia D´Aquino escreveu Dinheiro compra tudo? para seu filho, Pedro. Ela começa sua história contando como era o mundo quando o dinheiro não existia, com ilustrações dos homens das cavernas. Narra o surgimento das primeiras moedas, antes de Cristo, e das cédulas de papel. Também conta como o dinheiro é fabricado no Brasil, em meio a jogos de abracadabra, adivinhação e piadas. A escritora também ensina o be-a-bá do planejamento, começando pelas brincadeiras, até como montar um orçamento. Explica que todo consumidor tem direitos, inclusive as crianças, e que os seus desejos por brinquedos viram lucro. Até desperdício e reciclagem têm vez no livro de Cássia. Dinheiro compra tudo? é ilustrado por Caio Cardoso, Tatiana Paiva e Thiago Cruz. A obra é indicada para crianças a partir de sete anos. A autora tem especialização em educação infantil e assessora diversas instituições públicas e privadas para criar programas de educação financeira. Já escreveu outros livros, entre eles Ganhei um dinheirinho e Como falar de dinheiro com seu filho.
  • 3. 2. Como se fosse dinheiro

    3 /9(Editora Salamandra/Divulgação)

  • A escritora Ruth Rocha diz que toda criança no mundo mora no seu coração. Defensora dos direitos da criança e vencedora de diversos prêmios, a autora escreveu este livro para falar de um tema pouco presente na literatura infantil: o dinheiro, a maneira como o homem encontrou para vender seu trabalho e adquirir bens. Na história de Como se fosse dinheiro, a autora inspira o pequeno leitor a imaginar como seria comprar um lanche com uma galinha que fizesse có-có-ricó, um bode ou um elefante. É o que acontece com Catapimba, o personagem principal do livro, que não queria mais receber seu troco em balas, e resolveu pagar o lanche com uma galinha. No dia seguinte, todos os colegas imitaram a ideia e apareceram na cantina da escola para comprar o lanche com animais ou objetos. O bairro todo ficou sabendo da história, e nenhum comerciante da região deu mais mercadorias de troco como se fossem dinheiro. O livro é ilustrado por Mariana Massarani e é indicado para crianças a partir de sete anos. Ruth Rocha é paulistana nascida em 1931, e já escreveu mais de 100 livros, publicados em 19 idiomas, entre eles, Poemas que escolhi para as crianças.
  • 4. 3. Zequinha e a porquinha Poupança

    4 /9(Editora Mais Ativos/Divulgação)

    O educador financeiro Álvaro Modernell acredita que a melhor forma de ensinar sobre dinheiro para as crianças é entrar no universo delas e aproveitar situações na rotina infantil para falar sobre esse assunto. O autor escreveu Zequinha e a porquinha Poupança para seus filhos, Leo e Lorena. A história se passa no Sítio da Prosperidade, um lugar especial cheio de plantas e animais, onde vivia o menino Zequinha. Seu grande sonho era ter um cavalo, mas seus pais não podiam pagar. A alternativa que Seu Zeca encontrou foi dar de presente para o filho uma porquinha chamada Poupança. Zequinha aprendeu que teria que cuidar da Poupança para ela crescer e ficar forte e, um dia, comprar o sonhado cavalo. Até que um dia ela éroubada, e a história dá ume reviravolta. O livro é ilustrado por Cibele Santos e é indicado para crianças de até 11 anos. O autor já escreveu outros livros infantis, como Quero ser rico e O pé de meia mágico. Álvaro Modernell é consultor financeiro, sócio da Mais Ativos e professor de educação financeira. É um dos integrantes do grupo de apoio pedagógico que elabora a Estratégia Nacional de Educação Financeira.
  • 5. 4. Coleção O menino do dinheiro

    5 /9(Editora Dsop/Divulgação)

    O menino protagonista dessa série de cinco livros nasceu em uma família humilde e é curioso e sonhador. No primeiro volume, ele precisa guardar as moedas que ganha em um cofrinho para, com esforço, um dia comprar o brinquedo que deseja, seu sonho no momento. No segundo livro da série, ele aprende com a ajuda do professor da escola que nem todos os sonhos podem ser comprados com moedas, e ensina seu novo aprendizado ao próprio pai. Entre amigos, ele enfrenta um novo desafio no terceiro volume: aprender a empreender, em sete passos. No quarto livro, o menino do dinheiro e sua turma aprendem que sustentabilidade ambiental e financeira têm tudo a ver. Por último, já pré-adolescente, ele precisa administrar a mesada para fazer uma viagem. A coleção é ilustrada por Ariel Fajtlowicz. O autor da série, Reinaldo Domingos, é idealizador da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), palestrante e autor do best seller Terapia Financeira. Ele desenvolveu a metodologia Dsop de educação financeira, aplicada também nos seus livros infantis, para ajudar as pessoas a alcançar seus objetivos.
  • 6. 5. Almanaque Maluquinho: Pra que dinheiro?

    6 /9(Editora Globo Livros/Divulgação)

    A sapequice do Menino Maluquinho, personagem do escritor Ziraldo que faz parte do imaginário brasileiro, diverte e ensina crianças até hoje. Este livro da série Almanaque Maluquinho reúne histórias em quadrinhos e curiosidades. Juntos, a turma do Menino Maluquinho e o amigo Junim têm dificuldades para administrar a mesada e o cofrinho. No livro, a turma aprende como poupar seu dinheiro ao percorrer uma jornada de descobertas. Como nasceu a venda de mercadorias antes da moeda e o que é o mecanismo de oferta e demanda que regula a economia estão entre elas. Tudo de forma divertida, é claro, como é de praxe nas histórias do Menino Maluquinho. O surgimento do salário, o funcionamento dos bancos e e a organização de um orçamento doméstico também aparecem na história. Ziraldo se consagrou como escritor de literatura infantil na década de 1980, quando lançou o fenômeno brasileiro que conquistou crianças de várias gerações. Seu trabalho já foi traduzido para diversas línguas e se transformou em teatro, quadrinhos, filme e programa de televisão.
  • 7. 6. Crise financeira na floresta

    7 /9(Editora Geraçãozinha/Divulgação)

    A mãe e educadora financeira Ana Paula Hornos propõe uma nova versão da fábula A cigarra e a formiga, que se transforma em uma lição de economia para crianças. Sem preocupação alguma com o lado material da vida, a cigarra toma folhas emprestadas da formiga e não paga o que deve, oferecendo sua preciosa viola como garantia. Nessa versão da história, a cigarra faz o mesmo com a borboleta, a minhoca, o bicho-preguiça e outros bichos. Esperto, o macaco fundou um banco de folhas, as moedas da floresta, que ele empresta só a bons pagadores, com juros. O macaco tem diversos tipos de clientes, da borboleta que não resiste às compras e vive endividada ao joão-de-barro, cliente exemplar e trabalhador, consciente sobre suas finanças que ajuda o periquito a construir sua casa. De forma lúdica, a escritora mostra como se ganha dinheiro e a importância de poupar, investir e consumir com consciência. O livro é ilustrado por Cláudio Martins. Ana Paula Hornos é coach, consultora financeira pessoal e empresarial e autora do material didático escolar O bê a bá do dinheiro, para educação financeira de crianças e adolescentes.
  • 8. 7. A menina, o cofrinho e a vovó

    8 /9(Editora Global/Divulgação)

    Nesse delicado livro, a poetisa Cora Carolina conta a história de uma avó que, por necessidade financeira, decide fazer doces para vender e impressionar. Logo, seus brigadeiros e bolos artísticos chamam a atenção da freguesia e vão parar até fora do Brasil. Para dar conta de suas encomendas, a avó compra uma geladeira usada, a prazo. É um presente da neta Célia, que ofereceu seu cofrinho à avó como uma forma de demonstrar seu afeto e gratidão. O livro é indicado para crianças a partir de três anos e é ilustrado por Cláudia Scatamacchia. Cora Carolina é o pseudônimo da poetisa e contista brasileira Ana Lins dos Guimarães Peixoto, já falecida, que publicou seu primeiro livro aos 76 anos. Ela estudou somente até o equivalente ao 2º ano do ensino fundamental e recebeu o título de doutora honoris causa pela Universidade Federal de Goiás.
  • 9. Veja também:

    9 /9(Thinkstock)

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