Vale e Gerdau lideram as recomendações para janeiro

São Paulo - O começo de Janeiro trouxe um ponto final à novela que guiou os rumos do mercado durante os últimos meses do ano passado. Os políticos americanos conseguiram chegar a um acordo, evitaram o chamado “abismo fiscal”, e abriram espaço para uma tomada de fôlego da bolsa brasileira, acompanhando o movimento no cenário internacional. Pelo menos até o próximo drama, já que, no fim de fevereiro, os políticos americanos terão que se entender também sobre o teto do endividamento público. Mas essa é uma história para os próximos meses.

Por ora, o cenário de bom humor com as notícias vindas dos EUA é um dos pilares que sustentam a estratégia das carteiras de ações recomendadas pelas corretoras para o mês de Janeiro. Outra fonte de impulso para a bolsa brasileira, e base para as carteiras recomendadas, é a situação na China. Na opinião dos economistas do HSBC, o pior da desaceleração do crescimento econômico do país asiático já passou.

“Estímulos fiscais e monetários, além da necessidade de aumento dos investimentos para sustentar a urbanização no país são pontos que devem favorecer a manutenção do crescimento chinês no patamar atual, entre 8% e 9% ao ano, pelos próximos anos”, diz um relatório do HSBC assinado pelo estrategista Carlos Nunes, e pelas analistas Débora Agonilha e Flavia Araújo.

Esse impulso nos investimentos em infraestrutura deve elevar a demanda da China por minério de ferro e componentes como aços longos, e outros itens produzidos pelas siderúrgicas. Nas últimas semanas, o minério de ferro voltou a negociar no patamar de US$ 140 por tonelada, após meses de baixa. O cenário é visto como benéfico para a Vale, que tem a China como principal parceiro comercial, e para as siderúrgicas em geral.

As ações da Vale são recomendadas em 16 das 17 carteiras recebidas pelo blog. Já os papéis da Gerdau Siderúrgica estão em nove carteiras. Há ainda ênfase em outras ações de empresas ligadas ao setor de commodities, que tendem a pegar carona no cenário externo mais otimista. Mesmo com o impasse na questão do reajuste de combustíveis, os papéis da Petrobras são recomendados por nove corretoras.

No que diz respeito à economia doméstica, os analistas esperam uma retomada (lenta, é verdade) da intensidade do ritmo de crescimento em 2013. Para os analistas do HSBC, o setor de bancos deve ser um dos principais beneficiados pela recuperação da economia brasileira ao longo do ano, em especial pela tendência de “aceleração no crescimento do crédito, após forte queda em 2012”.

As ações do Itaú Unibanco estão em seis das 17 carteiras, e os papéis do Bradesco aparecem em cinco. Há também destaque para alguns papéis que devem continuar lucrando com o aumento da atividade econômica no país, como o de empresas do setor de consumo. As ações do Pão de Açúcar são recomendadas por sete corretoras e as da Ambev, por quatro. Abaixo estão as ações mais recomendadas para janeiro:

Confira as carteiras de ações recomendadas por 17 corretoras:

São Paulo - O começo de Janeiro trouxe um ponto final à novela que guiou os rumos do mercado durante os últimos meses do ano passado. Os políticos americanos conseguiram chegar a um acordo, evitaram o chamado “abismo fiscal”, e abriram espaço para uma tomada de fôlego da bolsa brasileira, acompanhando o movimento no cenário internacional. Pelo menos até o próximo drama, já que, no fim de fevereiro, os políticos americanos terão que se entender também sobre o teto do endividamento público. Mas essa é uma história para os próximos meses.

Por ora, o cenário de bom humor com as notícias vindas dos EUA é um dos pilares que sustentam a estratégia das carteiras de ações recomendadas pelas corretoras para o mês de Janeiro. Outra fonte de impulso para a bolsa brasileira, e base para as carteiras recomendadas, é a situação na China. Na opinião dos economistas do HSBC, o pior da desaceleração do crescimento econômico do país asiático já passou.

“Estímulos fiscais e monetários, além da necessidade de aumento dos investimentos para sustentar a urbanização no país são pontos que devem favorecer a manutenção do crescimento chinês no patamar atual, entre 8% e 9% ao ano, pelos próximos anos”, diz um relatório do HSBC assinado pelo estrategista Carlos Nunes, e pelas analistas Débora Agonilha e Flavia Araújo.

Esse impulso nos investimentos em infraestrutura deve elevar a demanda da China por minério de ferro e componentes como aços longos, e outros itens produzidos pelas siderúrgicas. Nas últimas semanas, o minério de ferro voltou a negociar no patamar de US$ 140 por tonelada, após meses de baixa. O cenário é visto como benéfico para a Vale, que tem a China como principal parceiro comercial, e para as siderúrgicas em geral.

As ações da Vale são recomendadas em 16 das 17 carteiras recebidas pelo blog. Já os papéis da Gerdau Siderúrgica estão em nove carteiras. Há ainda ênfase em outras ações de empresas ligadas ao setor de commodities, que tendem a pegar carona no cenário externo mais otimista. Mesmo com o impasse na questão do reajuste de combustíveis, os papéis da Petrobras são recomendados por nove corretoras.

No que diz respeito à economia doméstica, os analistas esperam uma retomada (lenta, é verdade) da intensidade do ritmo de crescimento em 2013. Para os analistas do HSBC, o setor de bancos deve ser um dos principais beneficiados pela recuperação da economia brasileira ao longo do ano, em especial pela tendência de “aceleração no crescimento do crédito, após forte queda em 2012”.

As ações do Itaú Unibanco estão em seis das 17 carteiras, e os papéis do Bradesco aparecem em cinco. Há também destaque para alguns papéis que devem continuar lucrando com o aumento da atividade econômica no país, como o de empresas do setor de consumo. As ações do Pão de Açúcar são recomendadas por sete corretoras e as da Ambev, por quatro. Abaixo estão as ações mais recomendadas para janeiro:

Confira as carteiras de ações recomendadas por 17 corretoras: