Seguradora Porto Seguro vai ofertar serviços para casa sem seguro atrelado
A expectativa é que o plano de assinatura Reppara!, que inclui consertos elétricos e chaveiro 24 horas, atraia 600 mil novos clientes nos próximos anos
Natália Flach
Publicado em 16 de setembro de 2019 às 12h50.
Última atualização em 16 de setembro de 2019 às 13h57.
São Paulo - A seguradora Porto Seguro decidiu mudar a ordem dos fatores. Se até então, vendia seguros residenciais atrelados à prestação de serviços, como pequenosconsertos e chaveiro 24 horas, agora, vai oferecer a opção de assinatura mensalde reparos — para depois vender a apólice para a casa.
A companhia, que faz mais de 2,5 milhões de atendimentos por ano e tem 4 mil prestadores de serviços cadastrados, pretende se tornar referência com os planos de assinatura Reppara!.No primeiro,o cliente paga 19,90 reais por mês e conta com serviços emergenciais como chaveiro, consertos hidráulicos, elétricos e desentupimentos; já no segundo, que custa 25,90 reais por mês, está incluso o conserto de eletrodomésticos, além dos serviços já citados.
Atualmente,Porto Seguro e Itaú Seguros possuem 1,6 milhões de clientes deseguro residencial, e a expectativa é que o Reppara! conquiste 600 mil clientes nos próximos anos.
"Apenas 17% das residências têm seguro residencial. Acreditamos que o Reppara! vai ser a porta de entrada para a cobertura de seguro", afirma David Pereira, gerente do produto Reppara!.
"Entendemos que a forma de consumo está mudando. Para algumas pessoas não é essencial ter carro ou apartamento, e a gente perdia a possibilidade de estar perto desses clientes. O Reppara! é a resposta. Esperamos que coloquem o plano de assinatura no orçamento familiar como aconteceu com as plataformas de filmes e de música", acrescenta. De fato, houve um avanço considerável nos negócios por assinatura nos últimos anos. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCom), o salto foi de 167% desde 2014.
Apesar de o Reppara! ter sido criado com foco em residências, há estudos para ampliar o escopo e incluir pequenas e médias empresas no plano. Afinal, pequenos consertos podem onerar (e muito) o bolso do empreendedor.