Saldo da Bovespa volta a ficar positivo em junho

O balanço dos investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos primeiros dez dias de junho está positivo. O saldo revela entrada de recursos de R$ 148.814.573, resultado de compras de ações no valor de R$ 1.395.909.067 e vendas de R$ 1.247.094.494,00. No acumulado no ano, até o pregão do dia 10 de junho, o saldo está positivo em R$ 1.535.842.955.

Bovespa em maio

O saldo das operações com investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou no vermelho em maio. O saldo indica a saída de 148,8 milhões de reais. Foi o primeiro mês neste ano que o saldo de investimentos estrangeiros fechou no negativo. A venda de ações no período totalizou 4,06 bilhões de reais, contra compras de 3,91 bilhões de reais. No acumulado no ano, o saldo está positivo em 1,39 bilhão de reais. Em relação ao volume total de negócios na Bovespa em maio, os estrangeiros reduziram a participação para 23,4%. Em abril, responderam por 24% das operações.

No resultado geral, o mês de maio foi positivo para os negócios na Bovespa. Estudo da Economática, consultoria de investimentos, mostra que volume médio diário de negociações do mercado à vista na bolsa paulista atingiu uma media de 19.269 negócios diários em maio: foi o segundo mês consecutivo em que a Bovespa bateu o seu record, diz o levantamento. E de abril a media diária de negócios tinha atingido 18.905 negócios.

A Bovespa movimentou em maio 17,09 bilhões, um aumento de 4,6% em relação ao giro 16,34 bilhões registrado em abril. A média de operações diárias de foi de 813,80 milhões (40.439 negócios). O Ibovespa, que reúne 54 ativos de maior liquidez, subiu 6,8% no período, fechando o mês em 13.421,60 pontos. O IBX-50, com 50 ações mais negociadas na Bovespa, ponderadas pelo valor de mercado da empresa, ganhou 5,4%, e foi a 1.724,23 pontos.

Separadas por grupo de investidores, as aplicações realizadas pelos investidores institucionais lideraram a movimentação mensal com 27%, ante 30,2% de abril. Os investidores estrangeiros ainda mantêm a segunda posição. Em terceiro, ficaram as pessoas físicas, cuja fatia apresentou aumento de 22,7%, em abril, para 24,2%, em maio. As instituições financeiras avançaram de 19,2% para 20,7%. Já as empresas passaram de 3,3% para 4,2%.