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Queda no preço de imóvel residencial acelera para 0,19% em julho

Entre os recuos aparecem Fortaleza (-0,10%), Recife (-0,16%), Porto Alegre (-0,16%), Belo Horizonte (-0,52%) e Rio de Janeiro (-1,14%)

Imóveis: no acumulado dos primeiros sete meses do ano, os preços mostraram queda de 0,76% (iStock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 17h41.

São Paulo - O preço médio dos imóveis residenciais no País recuou 0,19% em julho na comparação com junho. A queda foi mais forte do que em junho, quando a retração atingiu 0,09% na comparação com maio.

Os dados são de pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 21, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

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O levantamento apura os dados em nove capitais, a partir do laudo feito pelos bancos para os imóveis que foram comercializados mediante liberação de financiamento.

Em julho, a queda nos preços foi vista em cinco das nove capitais que fazem parte da pesquisa. Entre os recuos aparecem Fortaleza (-0,10%), Recife (-0,16%), Porto Alegre (-0,16%), Belo Horizonte (-0,52%) e Rio de Janeiro (-1,14%).

Nas quatro outras cidades, foram registradas altas nos preços médios: Goiânia (0,07%), Curitiba(0,08%), São Paulo(0,18%) e Salvador (0,21%).

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, os preços mostraram queda de 0,76%. Já nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve retração de 1,48%.

Em nota, a Abecip avalia que a recuperação dos preços dos imóveis residenciais no Brasil continua de forma lenta, ainda sob a forma de desaceleração do ritmo de queda nos preços nominais no acumulado do ano.

"Alguns fatores importantes atuam na direção de favorecer alguma recuperação no ritmo dos negócios do setor imobiliário, como a trajetória de queda sustentável de juros, os sinais de redução do comprometimento da renda das famílias com o pagamento de empréstimos anteriores, e o início da recuperação dos níveis de emprego", afirmou a associação.

Entretanto, a Abecip pondera que uma retomada dos preços ainda deve levar algum tempo, devido ao contexto marcado por incertezas que dificultam decisões mais sensíveis a condições de longo prazo.

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