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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
É mal de brasileiro. Todo mundo deixa tudo para a última hora. Enquanto isso significa algumas horas a mais gastas numa fila, tudo bem (nem tão bem assim nessa correria da vida moderna). Mas a situação realmente complica quando deixamos para resolver os problemas apenas quando eles aparecem. Um inesperado bilhete azul sem uma poupança de emergência ou uma gravidez enquanto o casal ainda está repleto de dívidas, a morte do marido ou da mulher (toc,toc,toc). Enfim, imprevistos acontecem e um bom planejamento financeiro pode fazer diferença nessas horas.
O planejamento é importante para alcançar equilíbrio nas finanças, sobretudo nas horas em que tudo parece fugir do controle. A não ser que dinheiro não seja problema e sobre salário no final do mês (mas, para a maioria, sobra mês no salário). Parece balela, mas não é. Conhecendo em detalhe seus ganhos e gastos fica mais fácil direcionar as economias para enfrentar uma situação inusitada. E como fazer esse tal planejamento? Primeiro, é preciso levar em conta os fatores que podem ter impacto na sua vida financeira e da sua família. E aí não entra apenas receita de um lado e despesas do outro. A equação é mais complexa.
Você precisa avaliar e estar atento ao ambiente econômico e, num ano de eleição como esse, às perspectivas políticas. Novos rumos na economia podem mudar radicalmente os planos financeiros. Dimensionados os riscos, mãos à obra. E não adianta reclamar e dizer que você não é do tipo que consegue anotar todos os gastos no papel. A principal ferramenta do planejamento financeiro é o orçamento. Sim, aquela tabela chata repleta de números, números e mais números. Colocou tudo no papel ou no computador? É hora de partir para a análise detalhada do resultado desse tabelão e conciliar com os seus objetivos. Quanto falta para chegar lá? Por onde começar? Há débitos que precisam ser sanados? Responder essas perguntas pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso familiar. E como já dizia minha avó: onde falta pão, há desunião.