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Perdeu o voo? Veja quanto custa remarcar a passagem aérea

Saiba também quanto você paga para cancelar ou alterar o voo nas companhias Latam, Gol, Avianca e Azul

Homem perdeu o voo: Trocar ou cancelar a passagem teu seu preço (Thinkstock)

Júlia Lewgoy

Publicado em 26 de julho de 2016 às 10h37.

São Paulo - É aquela correria para chegar no aeroporto e, quando você vê, perdeu o voo. EXAME.com consultou as companhias Latam , Gol , Avianca e Azul para mostrar exatamente quanto você paga se isso acontecer.

Se souber com antecedência que não vai poder viajar, você também pode remarcar o voo, pagando uma taxa, ou cancelar e receber uma parte do valor da passagem de volta. Também dá para antecipar, de graça, o horário do voo no mesmo dia.

As regras variam conforme a companhia. Veja:

Perda de voo

O embarque fechou e você não chegou a tempo no aeroporto? Veja quanto você paga para viajar em um próximo voo:

Latam

Taxa de remarcação de 200 reais (isenta em tarifas dos perfis Top e Relax) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Gol

Taxa de não-comparecimento de 200 reais (isenta em tarifas dos perfis Premium e Flexível) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Avianca

Taxa de alteração de 130 reais (isenta em tarifas do perfil Open+) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Azul

Taxa de no-show de 200 reais (isenta em tarifas do perfil Flex) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Remarcação

Você comprou a passagem para uma data, mas mudou de ideia e quer alterar o voo para outro dia? Confira quanto custa remarcar a passagem

Latam

Taxa de remarcação de 130 reais (isenta em tarifas dos perfis Top e Relax) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Gol

Taxa de alteração de 130 reais (isenta em tarifas dos perfis Premium e Flexível) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Avianca

Taxa de alteração de 80 reais (isenta em tarifas do perfil Open+) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Azul

Taxa de alteração de 140 reais (isenta em tarifas do perfil Flex) + valor equivalente à diferença de preço das passagens

Antecipação

Quer voar em um horário mais cedo no mesmo dia? Saiba quando e como você pode tentar antecipar seu voo, sem pagar nada, conforme a disponibilidade de assentos

Latam

Em qualquer horário no mesmo dia do voo, pelo site ou no totem de autoatendimento no aeroporto

Gol

A partir de seis horas antes do horário do voo, pelo site, pelo aplicativo (para Android e iOS ) ou no totem de autoatendimento no aeroporto

Avianca

Em qualquer horário no mesmo dia do voo, somente presencialmente no aeroporto

Azul

A partir de seis horas antes do horário do voo, pelo aplicativo (para Android e iOS ) ou no totem de autoatendimento no aeroporto

Cancelamento

Desistiu da viagem antes da data do voo e quer receber seu dinheiro de volta? Conheça a política de reembolso de cada companhia

Latam

Reembolso de uma parte do valor da passagem, conforme o perfil da tarifa:

BásicoFlexTopMega PromoRelax
50%70%90%Não reembolsável90%

Gol

Taxa de cancelamento de 130 reais (isenta em tarifas dos perfis Premium e Flexível + reembolso de uma parte do valor da passagem, conforme o perfil da tarifa:

PremiumFlexívelProgramadaPromocional
90%90%50%Não reembolsável

Avianca

Reembolso de uma parte do valor da passagem, conforme o perfil da tarifa:

PromoPopPlusOpen+
50%70%80%90%

Azul

Taxa de cancelamento de 140 reais, para tarifa do perfil Promo, ou de 160 reais, para tarifas das classes U, UU, V, W, X, OO e Z (isenta em tarifas do perfil Flex) + reembolso de uma parte do valor da passagem, conforme o perfil da tarifa:

FlexPromoU, UU, W, X, V OO e Z
80%40%Não reembolsável

O que diz a Anac

Como você viu, as regras variam conforme a companhia aérea e o tipo de tarifa escolhida. Sabe aquela caixinha que você precisa marcar que leu, com os termos do contrato, quando compra a passagem? Lá estão explicadas todas essas regras, como reitera a Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac ).

Cada empresa adota a sua política e, quanto mais alto o preço da passagem, maior a flexibilidade dessas regras. A cobrança de taxas de cancelamento e de remarcação de voo é permitida, desde que esteja no contrato.

Se você perder o embarque, não importa o motivo, e desistir da viagem, a companhia aérea precisa reembolsar o valor integral que você pagou pela passagem, segundo a Anac.

Se você se sentir prejudicado, deve, primeiro, procurar a companhia aérea e, só depois, se não for atendido, deve reclamar na Anac. Tenha em mãos o número do protocolo de atendimento e faça a reclamação por meio do site Fale com a Anac ou pelo telefone 163.

São Paulo - Meus melhores companheiros de viagem são sempre os livros. Tanto faz se eles vão armazenados no e-reader ou se dividem o espaço da mochila com os resto dos meus pertences de viagem. Um bom livro traz aquela inspiração para as horas intermináveis dentro do ônibus ou esperando conexão no aeroporto, aqueles momentos de pernas pro ar na praia ou para quando você não está a fim de ver um filme dentro do avião. E o que pode ser melhor do que quando os próprios livros tem como tema viajar? Veja minha seleção de cinco livros preferidos (e inspiradores!).
  • 2. A volta ao mundo em 72 dias

    2 /7(Divulgação)

  • Veja também

    Antes que você se confunda com a obra de Julio Verne, já vou adiantando que a autora dessa façanha foi uma mulher. E em 1888, época em que não era muito comum encontrar mulheres fazendo a volta ao mundo por aí. Nelly Bly era o pseudônimo da jornalista americana que decidiu provar para os editores do New York World, jornal onde trabalhava, que ela era capaz de quebrar o recorde de Julio Verne. Nelly conta no livro suas impressões sobre inúmeros países e como foi desafiador viajar sem a companhia de um homem, uma aventura tida como impossível na época. Uma verdadeira inspiração para mulheres viajantes como nós, não é mesmo?
  • 3. Livre

    3 /7(Divulgação)

  • Ainda dentro dessa temática de mulheres que viajam sozinhas, há a obra de Cheryl Strayed, que inspirou um filme produzido em 2014, com a atriz Reese Whiterspoon como protagonista. No livro, Cheryl conta sobre sua extasiante jornada de autoconhecimento. Ela percorreu uma trilha que cruza a costa oeste dos Estados Unidos totalmente sozinha e sem ter tido qualquer experiência com longas caminhadas antes. Durante a leitura, temos a sensação de que estamos evoluindo e amadurecendo junto com a autora, que fica mais forte a cada obstáculo. A mescla entre a descrição da viagem em si, com lembranças e percepções de Cheryl a respeito da própria vida, é bem enriquecedora.
  • 4. O Grande Bazar Ferroviário

    4 /7(Divulgação)

    Quem já passou pela experiência maravilhosa de viajar de trem precisa incluir essa obra na lista de leitura. Paul Theroux compartilha com a gente o seu amor pelos trilhos e conta como foi fazer uma grande viagem de trem pela Ásia em 1975.
    Na obra, ao mesmo tempo em que ele admite o próprio choque que teve ao se deparar com culturas totalmente diferentes da sua, ele também fala em detalhes sobre os próprios passageiros do trem.
    E na minha opinião, o mais interessante do livro é justamente isso: mostrar como os encontros com desconhecidos fazem uma viagem ficar ainda mais especial.
  • 5. Comer, Rezar e Amar

    5 /7(Divulgação)

    Sempre que gosto muito de um filme, vou atrás do livro. Com essa obra de Elizabeth Gilbert, que inspirou o filme com Julia Roberts, não foi diferente. O livro é aquela inspiração extra que você precisa nas horas em que está meio indecisa. A experiência da autora de passar um ano em 3 países diferentes mostra como, em algumas situações, a única coisa que a gente precisa na vida é encarar o novo de peito aberto. Além de ser uma leitura leve, a obra também traz uma boa dose de otimismo, bom humor - e um poquinho de romance, vai -  para a nossa vida.
  • 6. Sidarta

    6 /7(Divulgação)

    Essa obra mereceria um texto só para ela. O texto do alemão Herman Hesse é bem profundo e ganhou o Nobel de Literatura em 1946. Na verdade, não acredito que seja um livro de viagens, mas sim um livro sobre transformação. Sidarta é um jovem que nasceu na Índia no século VI a.C e parte em peregrinação pelo país em busca da paz espiritual. Ele passa por experiências extremas e descreve sensações de um jeito tão detalhado que impressiona. Definitivamente, uma boa dica para quem adora obras que questionam o sentido da vida, mas sem entrar na temática de autoajuda.  Esses 5 livros falam mais do que apenas sobre homens e mulheres que se arriscam a viajar sozinhos: eles falam sobre como uma jornada pode ser transformadora para qualquer pessoa. Faltou alguma obra na lista? Compartilhe com a gente!
  • 7. Falando em viagem...

    7 /7(Divulgação/Booking)

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