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Ouro e dólar foram melhores investimentos no ano

Ambos são tidos como reservas de valor e considerados alternativas mais seguras

Ouro: procura cresceu tanto nos últimos anos, que as corretoras passaram a negociar barras de menor valor no Brasil (AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 11h04.

São Paulo - As duas melhores opções de investimentos de 2011 foram o ouro (alta de 15,85%) e o dólar (12,32%). A crise financeira também é a responsável pela colocação das modalidades no topo do ranking de rentabilidade. Ambos são tidos como reservas de valor e considerados alternativas mais seguras para investimento, portanto têm valorização em tempos de turbulência econômica.

"Se você olhar um período mais longo, verá que desde o ataque de Bin Laden ao World Trade Center, a procura por ouro cresceu muito. O receio de comprar algo que não é palpável ou que pode ser destruído fez as pessoas retomarem o interesse pelo ouro", completa André Nunes, diretor da corretora Reserva Metais, que negocia ouro.

A procura pelo metal precioso por pequenos investidores cresceu tanto nos últimos anos - sobretudo depois de 2008 -, que as corretoras passaram a negociar barras de menor valor no Brasil. A Reserva Metais, de André Nunes, por exemplo, vende barras de 5 gramas por R$ 500. Antes, o investimento mínimo era de R$ 5 mil em barras de 50 gramas.

As opções de aplicação que integram a renda fixa (fundos de renda fixa e DI, CDB e poupança) também tiveram bons resultados no fechamento do ano. Os fundos de renda fixa ganharam 9,59%; os fundos DI, 9,18%; os CDBs com aplicação superior a R$ 100 mil renderam 9,08%; a caderneta de poupança, 7,45%. Os CDBs com aplicação de até R$ 5 mil deram retorno de 7,03%; e os fundos DI de pequenos investidores, 7,34%. Todas as opções superaram a inflação medida pelo IGP-M, que encerrou 2011 em 5,10%.

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou 2011 com queda de 18,11%. É o terceiro pior resultado anual da Bovespa desde 1995, ano de implementação do Plano Real. Números mais desastrosos que esse foram vistos em 1998 (-33,46%), período em que o mundo passava pelas crises asiática e russa, e em 2008 (-41,22%), quando a quebra do banco americano Lehman Brothers deu início à atual turbulência financeira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - As duas melhores opções de investimentos de 2011 foram o ouro (alta de 15,85%) e o dólar (12,32%). A crise financeira também é a responsável pela colocação das modalidades no topo do ranking de rentabilidade. Ambos são tidos como reservas de valor e considerados alternativas mais seguras para investimento, portanto têm valorização em tempos de turbulência econômica.

"Se você olhar um período mais longo, verá que desde o ataque de Bin Laden ao World Trade Center, a procura por ouro cresceu muito. O receio de comprar algo que não é palpável ou que pode ser destruído fez as pessoas retomarem o interesse pelo ouro", completa André Nunes, diretor da corretora Reserva Metais, que negocia ouro.

A procura pelo metal precioso por pequenos investidores cresceu tanto nos últimos anos - sobretudo depois de 2008 -, que as corretoras passaram a negociar barras de menor valor no Brasil. A Reserva Metais, de André Nunes, por exemplo, vende barras de 5 gramas por R$ 500. Antes, o investimento mínimo era de R$ 5 mil em barras de 50 gramas.

As opções de aplicação que integram a renda fixa (fundos de renda fixa e DI, CDB e poupança) também tiveram bons resultados no fechamento do ano. Os fundos de renda fixa ganharam 9,59%; os fundos DI, 9,18%; os CDBs com aplicação superior a R$ 100 mil renderam 9,08%; a caderneta de poupança, 7,45%. Os CDBs com aplicação de até R$ 5 mil deram retorno de 7,03%; e os fundos DI de pequenos investidores, 7,34%. Todas as opções superaram a inflação medida pelo IGP-M, que encerrou 2011 em 5,10%.

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou 2011 com queda de 18,11%. É o terceiro pior resultado anual da Bovespa desde 1995, ano de implementação do Plano Real. Números mais desastrosos que esse foram vistos em 1998 (-33,46%), período em que o mundo passava pelas crises asiática e russa, e em 2008 (-41,22%), quando a quebra do banco americano Lehman Brothers deu início à atual turbulência financeira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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