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Os melhores hotéis de Nova York por menos

Não faltam opções para quem quer se hospedar nos lugares mais badalados -- e bastam alguns cuidados para economizar na hora da reserva

No topo de Manhattan: o Central Park parece uma maquete visto de um quarto do Mandarin Oriental
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 21h08.

Ninguém duvida da admiração dos brasileiros por Nova York. Na segunda metade da década de 90, quando o real forte encheu os aviões que partiam para os Estados Unidos, era comum ouvir conversas em português nas principais lojas e museus de Manhattan. Com a desvalorização da moeda em 1999, o fluxo diminuiu e só voltou a se recuperar nos últimos dois anos, mais uma vez puxado pelo câmbio. Em 2006, o número de turistas brasileiros em Nova York chegou a 150 000, um crescimento de 35% em relação a 2005. Mesmo com a alta da moeda americana em agosto, a perspectiva é que milhares de brasileiros continuem desembarcando em um dos aeroportos da cidade. Para os que planejam ter uma viagem inesquecível, Nova York conta com hotéis luxuosos e charmosos -- e que oferecem descontos de até 20% nas tarifas. Conseguir esse abatimento, dizem os gerentes dos hotéis e os agentes de viagens, depende basicamente de duas estratégias. Uma é visitar a cidade na época do verão no hemisfério norte -- julho, agosto e setembro. Caso isso não esteja nos planos, é preciso fazer a reserva com, no mínimo, dois meses de antecedência (confira uma seleção de hotéis badalados na pág. 60).

Inaugurado em 2004, na região da Columbus Circle, em Manhattan, o Mandarin Oriental já é uma das sensações de Nova York. Localizado entre o 35o e o 54o andar de uma das torres do Time Warner Center, o hotel tem uma vista ampla do Central Park e fica no complexo que abriga alguns dos restaurantes mais caros da cidade, além de várias lojas, uma academia e um dos melhores supermercados de Manhattan. Os estúdios da CNN também estão nessas torres. As lojas da Quinta Avenida ficam a 10 minutos a pé e o Carnegie Hall e o Metropolitan Opera House não estão longe. As diárias começam em 895 dólares, mas fazendo as reservas com antecedência de dois meses a tarifa pode ter redução de até 15%. Durante todo o ano, o hotel também oferece várias promoções, que são anunciadas em seu site. O Four Seasons, que fica na Rua 57 entre a Park Avenue e a Madison Avenue, é outro templo do luxo em Manhattan. Quem preferir se hospedar nesse prédio de 52 andares a duas quadras do Central Park poderá conseguir preços especiais nos meses de agosto e setembro. Nesse período, é possível pleitear um desconto de até 20% sobre a tarifa básica, de 815 dólares.

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No coração de Manhattan

Na cidade que briga com Londres pelo título de a mais cosmopolita do mundo, os hotéis não se distinguem apenas pela pompa. Nova York tem vários exemplos de lugares inusitados, cheios de criatividade, os tais hotéis-conceito. O pequeno Library Hotel, na Madison Avenue, é forrado de livros. O local parece um clube privado e cada quarto é decorado com obras relativas a um tema. Quem fica no Love Room encontra uma cópia de bolso do Kama Sutra. Quem gosta de história pode ficar no quarto 001, o do século 20, ou no 002, o da história antiga. Ao todo são 12 temas -- de religião a tecnologia. Em comparação ao preço do Mandarin Oriental e ao do Four Seasons, o quarto standard no Library sai bem em conta -- com desconto, custa 224 dólares. Há outras opções interessantes pela cidade. Tanto o Hudson, que teve vários ambientes assinados pelo renomado designer Philippe Starck, como o The Mercer, no Soho, são destinados ao público mais descolado. O The Mercer é um dos hotéis da moda. Foi lá que o ator Russell Crowe, protagonista de O Gladiador, atirou um telefone num funcionário porque não conseguia uma linha para se comunicar com sua mulher na Austrália. Os problemas nas linhas telefônicas, é bom que se diga, já foram solucionados.

Atenção
Planejar a viagem com antecedência sempre traz muitas vantagens. Dá para comprar mais barato a passagem, conseguir um desconto no hotel, fazer a reserva para a ópera sem pagar nenhum tostão a mais pelo ingresso e até escolher o número dos assentos em que se quer assistir ao musical da moda. Se no Brasil comprar com antecedência geralmente se refere a um prazo de dias, nos Estados Unidos é uma questão de vários meses.
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