Patrimônio líquido de fundos fecha ano em R$ 718 bilhões
Montante representa crescimento nominal de 21,46% sobre o saldo registrado em dezembro do ano retrasado
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 16h40.
Os fundos de investimento encerraram 2005 com um patrimônio líquido de 718,052 bilhões de reais. A cifra representa uma expansão nominal de 21,46% sobre os 591 bilhões de reais registrados em dezembro de 2004. Já o crescimento real foi de 3,44%, segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).
Reflexo da elevada taxa básica de juros e do conservadorismo dos investidores, os fundos de renda fixa, com patrimônio de 289,095 bilhões de reais, continuam apresentando a maior carteira. Os fundos referenciados em DI vêm em segundo lugar, com 148,410 bilhões. As aplicações multimercados, com 127,442 bilhões, ficaram em terceiro lugar e encerram a lista dos investimentos cujo patrimônio líquido foi superior a 100 bilhões de reais.
A captação líquida atingiu 20,3 bilhões no ano. O destaque positivo, mais uma vez, foram os fundos de renda fixa, que atraíram mais 65,675 bilhões de reais para suas carteiras. A segunda opção mais procurada foram os fundos de previdência, que receberam 12,067 bilhões. Na ponta oposta, os fundos multimercados foram os que mais perderam recursos para outras aplicações 69,040 bilhões de reais ao longo do ano.
Outros dois tipos de investimento também apresentaram captação líquida negativa. A continuidade da valorização do real levou os fundos cambiais a perderem 2,283 bilhões de reais. Já os fundos de privatização ficaram 366,37 milhões de reais menores.
Até 29 de dezembro, o PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa, um fundo de ações lançado pelo BNDES) apresentava a maior rentabilidade entre os fundos de investimento: 37,98%. Já a pior aposta foram os fundos cambiais referenciados em euros e sem alavancagem. Essa aplicação acumulou perda de 18,60% no ano.