Morgan Stanley paga US$ 54 mi em processo de discriminação sexual
O banco de investimentos americano Morgan Stanley concordou em pagar 54 milhões de dólares como pena por práticas de discriminação sexual contra funcionárias e ex-funcionárias. A quantia inclui 12 milhões de dólares para Allison Schieffelin, uma ex-funcionária que denunciou o banco ao EEOC, órgão do governo americano responsável pelo combate às práticas discriminatórias de contratação. […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
O banco de investimentos americano Morgan Stanley concordou em pagar 54 milhões de dólares como pena por práticas de discriminação sexual contra funcionárias e ex-funcionárias. A quantia inclui 12 milhões de dólares para Allison Schieffelin, uma ex-funcionária que denunciou o banco ao EEOC, órgão do governo americano responsável pelo combate às práticas discriminatórias de contratação. A denúncia foi apresentada em 2001.
Segundo o EEOC, o Morgan Stanley adotava critérios de avaliação de desempenho que prejudicavam as mulheres e proporcionavam altos salários a homens com menor produtividade. Além de pagar a multa, o banco foi obrigado a revisar seus métodos de medição de resultados dos funcionários.
Conforme o jornal americano The Wall Street Journal, o acordo foi negociado durante o fim de semana, entre a direção do Morgan Stanley e representantes da EEOC. O objetivo era evitar que o caso fosse decidido nos tribunal. A audiência estava marcada para esta segunda-feira (12/7) e o júri seria composto por oito mulheres e quatro homens, escolhidos na sexta-feira (9/7). O juiz Richard Berman, responsável pelo caso, foi quem comunicou a decisão do Morgan Stanley ao público.