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Quanto custa manter um carro antigo

Carros que mais parecem peças de museu têm custos diferentes de um automóvel novo

Quanto custa manter uma relíquia? (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 19h08.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h29.

São Paulo – Quando um carro antigo passa pela rua, pessoas de todas idades suspiram com veículos que parecem ter saído de um filme. O interesse nas raridades têm crescido. Para o Salão Internacional de Veículos Antigos, que acontece entre os dias 24 e 27 de novembro em São Paulo, a expectativa é de que sejam recebidas mais de 30 mil pessoas, entre colecionadores e apaixonados. Ariel Gusmão, presidente do Automóvel Clube do Brasil, estima que 70% do público seja novo. Um carro antigo pode circular normalmente pela cidade, desde que respeitadas as regras de licenciamento normais, como qualquer outro carro. Mas quem quer investir em um automóvel que mais parece peça de museu, deve considerar alguns custos típicos. Confira nas próximas páginas.
  • 2. Importação

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    É permitido trazer de outros países para o Brasil veículos com mais de 30 anos de idade. Embora existam muitas opções disponíveis aqui, os colecionadores podem querer relíquias que não são tão fáceis de encontrar no país. “Os modelos preferidos são os americanos”, afirma Gusmão. Algumas empresas fazem essa importação, mas é importante lembrar que o preço sobe bastante. Quem não mede esforços para enriquecer uma coleção como essa deve estar preparado para gastar até três vezes mais do que o valor real do veículo.
  • 3. Placa preta e IPVA

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  • Os carros bem conservados com mais de 20 anos de idade estão isentos do pagamento do IPVA. Há também outro recurso que pode isentar donos de relíquias de alguns custos. A placa preta, que é uma identificação especial, pode ser conquistada por carros com mais de 30 anos de idade, que mantenham pelo menos 80% de sua originalidade. Além de valorizar o veículo, os automóveis que alcançam a identificação em São Paulo estão isentos da Inspeção Técnica Veicular, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A placa especial é emitida por meio dos clubes, que cobram taxas de acordo com modelo e estado de conservação do veículo.
  • 4. Seguro

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    Nas seguradoras não existem apólices para proteger as raridades. “As empresas não fazem seguro para veículos antigos, pois é muito difícil de encontrar peças de reposição”, afirma Gusmão. O alto valor dos carros também é impeditivo. O que existe é cobertura de danos a terceiros. A Arizza Seguros, por exemplo, é especializada em jipes e, a maior parte deles, antigos. Por isso, criou produtos especiais para os carros com mais tempo de fabricação. “A apólice para um mesmo modelo pode variar entre 500 reais e 1.000 reais, dependendo do perfil do segurado”, afirma o corretor de seguros Francisco Penteado. Mas a apólice só cobre o dano feito ao outro carro, e não protege a relíquia.
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