Jovem é mais conservador nos investimentos que adultos
Pesquisa mostrou que pessoas de 20 a 33 anos, a chamada Geração Y, aplica 82,1% dos seus recursos na caderneta de poupança, a mais conservadora das aplicações
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 18h13.
São Paulo - Os jovens são mais conservadores que as pessoas mais velhas quando o assunto é aplicação de recursos. Uma pesquisa do banco Santander, feita com clientes de alta renda, mostrou que as pessoas de 20 a 33 anos, a chamada Geração Y, aplica 82,1% dos seus recursos na caderneta de poupança, a mais conservadora das aplicações, e só 0,9% nos fundos e investimentos mais arriscados.
As gerações anteriores costumam arriscar mais. A mesma pesquisa mostra que a Geração X - aqueles nascidos entre 1965 a 1977 - aplica menos em poupança e mais em fundos arrojados, alocando 57% na caderneta e 3,1% no risco maior. Já entre os Baby Boomers, nascidos de 1946 a 1965, o porcentual alocado na poupança cai para 44,3% e em produtos arriscados sobe para 3,6%.
O relatório do Santander fala que os jovens de 20 a 33 anos são sempre classificados como "ansiosos, dinâmicos e arrojados", porém, quando o assunto é investimento, o perfil muda e esse público se mostra mais conservador. Os mais jovens aplicam 8,1% dos seus recursos em fundos de médio risco. No grupo da Geração X, a proporção cresce para 19,5%; já entre os Baby Boomers, chega a 24,8%.
Apesar da aplicação em produtos de maior risco ser ainda incipiente na Geração Y, o Santander destaca que esse grupo se preocupa em "testar todos os tipos de investimento, mas prefere, ao menos por enquanto, não expor parte significativa do seu patrimônio a riscos". Por isso, os jovens que procuram aplicações mais arriscadas, investem apenas pequenas quantias, segundo o relatório.
No geral, quanto mais tempo de relacionamento com o banco, mais a pessoa se sente segura para aplicar em ativos arrojados, pois, segundo o relatório, ela consegue conhecer melhor o perfil de cada produto. Considerados os investidores da Geração Y que tem entre um e dois anos de relacionamento com o Santander, a porcentagem dos que procuram produtos arrojados é de 3%. Já entre os clientes com mais tempo de casa, a relação salta para 9,3%.
Quando se avaliam as aplicações nos investimentos de maior risco por número de aplicadores, o porcentual é parecido nas três faixas etárias. Na Geração Y, 27% possuem aplicação em produto de maior risco, ante 28% dos Baby Boomers e 33% da Geração X. O mesmo acontece com produtos conservadores, como a poupança: 78% entre os mais jovens, 74% entre os do meio e 78% entre os mais experientes. Isso indica, segundo a pesquisa, que os jovens estão testando as aplicações de menor risco, mas ainda concentram a maior parte de suas aplicações em produtos conservadores.
Previdência
Quando o assunto é o futuro, a pesquisa revela que os mais jovens se preocupam com a aposentadoria assim como os mais velhos. Na Geração Y, 20% do grupo já aplica em previdência privada, ante 23% dos Baby Boomers e 26% da Geração X.
São Paulo - Os jovens são mais conservadores que as pessoas mais velhas quando o assunto é aplicação de recursos. Uma pesquisa do banco Santander, feita com clientes de alta renda, mostrou que as pessoas de 20 a 33 anos, a chamada Geração Y, aplica 82,1% dos seus recursos na caderneta de poupança, a mais conservadora das aplicações, e só 0,9% nos fundos e investimentos mais arriscados.
As gerações anteriores costumam arriscar mais. A mesma pesquisa mostra que a Geração X - aqueles nascidos entre 1965 a 1977 - aplica menos em poupança e mais em fundos arrojados, alocando 57% na caderneta e 3,1% no risco maior. Já entre os Baby Boomers, nascidos de 1946 a 1965, o porcentual alocado na poupança cai para 44,3% e em produtos arriscados sobe para 3,6%.
O relatório do Santander fala que os jovens de 20 a 33 anos são sempre classificados como "ansiosos, dinâmicos e arrojados", porém, quando o assunto é investimento, o perfil muda e esse público se mostra mais conservador. Os mais jovens aplicam 8,1% dos seus recursos em fundos de médio risco. No grupo da Geração X, a proporção cresce para 19,5%; já entre os Baby Boomers, chega a 24,8%.
Apesar da aplicação em produtos de maior risco ser ainda incipiente na Geração Y, o Santander destaca que esse grupo se preocupa em "testar todos os tipos de investimento, mas prefere, ao menos por enquanto, não expor parte significativa do seu patrimônio a riscos". Por isso, os jovens que procuram aplicações mais arriscadas, investem apenas pequenas quantias, segundo o relatório.
No geral, quanto mais tempo de relacionamento com o banco, mais a pessoa se sente segura para aplicar em ativos arrojados, pois, segundo o relatório, ela consegue conhecer melhor o perfil de cada produto. Considerados os investidores da Geração Y que tem entre um e dois anos de relacionamento com o Santander, a porcentagem dos que procuram produtos arrojados é de 3%. Já entre os clientes com mais tempo de casa, a relação salta para 9,3%.
Quando se avaliam as aplicações nos investimentos de maior risco por número de aplicadores, o porcentual é parecido nas três faixas etárias. Na Geração Y, 27% possuem aplicação em produto de maior risco, ante 28% dos Baby Boomers e 33% da Geração X. O mesmo acontece com produtos conservadores, como a poupança: 78% entre os mais jovens, 74% entre os do meio e 78% entre os mais experientes. Isso indica, segundo a pesquisa, que os jovens estão testando as aplicações de menor risco, mas ainda concentram a maior parte de suas aplicações em produtos conservadores.
Previdência
Quando o assunto é o futuro, a pesquisa revela que os mais jovens se preocupam com a aposentadoria assim como os mais velhos. Na Geração Y, 20% do grupo já aplica em previdência privada, ante 23% dos Baby Boomers e 26% da Geração X.