Fim da franquia de bagagem pode ser revista se passagem não cair
O ministro frisou que o objetivo do governo, ao adotar a medida, foi criar um mercado de serviço aéreo "low cost" no Brasil
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de março de 2017 às 21h01.
Última atualização em 2 de março de 2017 às 22h24.
Brasília - O fim da franquia de bagagens poderá ser revisto se não resultar em redução dos preços das passagens, disse nesta quinta-feira, 2, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.
"O ministério está de olho, vai acompanhar e já comunicou as companhias aéreas que, se a medida não resultar queda, ela não faz sentido", afirmou. "Então, a Anac pode rever."
O ministro frisou que o objetivo do governo, ao adotar a medida, foi criar um mercado de serviço aéreo "low cost" no Brasil.
A Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac ) regula o setor de aviação. Ela aprovou, em dezembro, um novo regulamento que permitirá às companhias aéreas cobrarem pela bagagem despachada a partir do próximo dia 14.
Os passageiros terão direito à gratuidade apenas na bagagem de mão, que passou de 5 kg para 10 kg.