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Depois dos bancos, as seguradoras: open insurance começa em dezembro

Susep define que consumidor poderá compartilhar seus dados com as instituições financeiras

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Primeira fase contempla o compartilhamento de dados públicos das empresas referentes a produtos e canais de atendimentos (Jirsak/Thinkstock)

Primeira fase contempla o compartilhamento de dados públicos das empresas referentes a produtos e canais de atendimentos (Jirsak/Thinkstock)

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Redação

Publicado em 21 de julho de 2021 às, 16h05.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou nesta quarta-feira, 21, as diretrizes para implementação do open insurance, o sistema de compartilhamento padronizado de dados e serviços das seguradoras. A primeira fase, que contempla o compartilhamento de dados públicos das empresas referentes a produtos e canais de atendimentos, começará a partir de 15 de dezembro deste ano.

Já a segunda fase, quando os clientes poderão compartilhar seus dados pessoais, se inicia em setembro de 2022. Por fim, a terceira fase, que prevê a execução de serviços por meio do ecossistema, começa em dezembro de 2022.

Assim como o open banking, as normas estabelecem condições para permitir que o consumidor acesse e compartilhe seus dados, quando desejar, agora com seguradoras. Os dados poderão ser utilizados, para desenvolver novos produtos e serviços.

Uma das facilidades geradas pelo sistema aberto é a consolidação da vida financeira do consumidor, além da possibilidade de acesso automatizado a canais e redes de atendimento.

Na ocorrência de algum sinistro, o open insurance poderá, por exemplo, dar mais agilidade à resolução ao pagar indenizações automáticas, diretamente na conta.

Solange Vieira, superintendente da Susep, destaca que o acesso aos produtos será realizado em um ambiente menos custoso, o que poderá se reverter em produtos mais baratos.

O novo sistema possibilita, junto com o open banking, a formação do chamado open finance. Além do sistema aberto para seguros, ele também inclui as contas mantidas em instituições financeiras ou de pagamentos, operações de crédito e investimentos.

O open banking já tinha em seu escopo produtos de seguros e previdência. Agora, a regulamentação no âmbito do setor de seguros autoriza as seguradoras a também participarem do sistema.

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