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Crescimento do home office valoriza imóveis fora dos grandes centros

Decisão de empresas de manter trabalho remoto leva profissionais a trocar bairro nobre por mais espaço

Vista aérea de São Paulo: venda de casas em condomínios quadruplicou em alguns empreendimentos, e os preços deste tipo de imóveis subiram 20% desde o início da covid-19 no Brasil (Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket/Getty Images)
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Agência O Globo

Publicado em 29 de junho de 2020 às 11h07.

Última atualização em 29 de junho de 2020 às 11h09.

Com a pandemia do novo coronavírus , muitas empresas e profissionais adotaram o home office. Segundo o IBGE, a tecnologia permitiu que, com o distanciamento social, 8,9 milhões de pessoas no país permanecessem trabalhando em casa . Há um ano, havia 1,2 milhão nessa condição.

A experiência forçada, com a ajuda fundamental da tecnologia, acabou funcionando bem para muita gente, principalmente os funcionários de setores administrativos.

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Muitas empresas, como a Petrobras e a corretora XP, já anunciaram que pretendem manter a prática do trabalho remoto, ainda que em alguns dias da semana, após a quarentena. E isso já se reflete no mercado imobiliário.

O desejo de morar perto do trabalho começa a dar lugar ao sonho de viver numa casa maior, com quintal, que pode até ser em outra cidade, sem precisar dar adeus ao emprego e nem ter que enfrentar o trânsito dos grandes centros.

Essa tendência ganha força e muda o conceito de bairro nobre, tanto para morar quanto para uma empresa instalar o seu escritório. O tamanho do imóvel começa a ter mais peso na decisão de compra ou aluguel que a localização.

A venda de casas em condomínios quadruplicou em alguns empreendimentos, e os preços deste tipo de imóveis subiram 20% desde o início da Covid-19 no Brasil. Lá fora, o movimento é parecido, e há quem tema êxodo dos grandes centros como Nova York.

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