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Bolsas da Ásia fecham em queda com medidas da China

As medidas de contenção do crédito anunciadas pela China na terça-feira provocaram uma queda generalizada nas bolsas asiáticas.   Em Hong Kong, o declínio da bolsa foi puxado pelos setores bancário e imobiliário. O índice Hang Seng perdeu 2,6% e fechou aos 21.748,60 pontos, pouco acima de sua mínima intraday. Segundo analistas, o índice pode […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

As medidas de contenção do crédito anunciadas pela China na terça-feira provocaram uma queda generalizada nas bolsas asiáticas.

Em Hong Kong, o declínio da bolsa foi puxado pelos setores bancário e imobiliário. O índice Hang Seng perdeu 2,6% e fechou aos 21.748,60 pontos, pouco acima de sua mínima intraday. Segundo analistas, o índice pode descer para os 21 mil pontos até o fim do mês, já que a queda das ações de bancos e incorporadoras na China pode persistir com novas medidas de aperto monetário esperadas no país.

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As bolsas da China terminaram em forte queda, liderada pelas ações de bancos, companhias de metais não-ferrosos e incorporadoras imobiliárias. O aumento do depósito compulsório exigido dos bancos levou o índice Xangai Composto da Bolsa de Xangai a um declínio de 3,1%, fechando aos 3.172,66 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 1,6% e encerrou aos 1.193,73 pontos.

A cotação do yuan permaneceu estável diante do dólar, sinalizando que Pequim quer conter a expectativa de uma iminente valorização da moeda local apesar da inesperada decisão do banco central de restringir o crédito bancário. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8268 yuans, pouco abaixo dos 6,8271 yuans do fechamento de terça-feira. A paridade central ficou praticamente inalterada em 6.8273 yuans por dólar, ante 6,8274 yuans da véspera.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipei teve queda de 1,4%, encerrando aos 8.196,56 pontos, na maior perda de pontos desde 10 de dezembro.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou na mínima de três semanas, em reação ao aperto monetário na China. O índice Kospi caiu 1,6% e fechou aos 1.671,41 pontos, o maior declínio porcentual diário desde 27 de novembro, quando a crise da dívida de Dubai afetou o mercado global.

Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 teve queda de 0,6% e fechou aos 4.868,1 pontos. Além do movimento de contenção do crédito na China, pesaram os resultados decepcionantes da Alcoa no quarto trimestre do ano passado e as notícias de que o presidente dos EUA, Barack Obama, está considerando taxar as instituições financeiras no país.

O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve queda de 0,3% e fechou aos 3.096,70 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve baixa, uma vez que o fraco início de divulgação de resultados das corporações americanas pela Alcoa afetou negativamente o sentimento. O índice Straits Times recuou 1% e fechou aos 2.888,38 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 1% e fechou aos 2.632,.87 pontos, com vendas majoritárias de ações relacionadas a commodities devido à baixa dos preços do petróleo. Traders também atribuem as vendas aos fracos resultados dos mercados asiáticos. "Estrangeiros, pela primeira vez em dez sessões, foram vendedores líquidos, conduzindo o índice para baixo", disse um deles.

Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc subiu 0,2% e fechou aos 746,74 pontos. Os ganhos de Banpu, devido à alta dos preços o carvão no mercado à vista, e compras de papéis de bancos por conta de especulações sobre os resultados do quarto trimestre compensaram o sentimento negativo devido aos maus resultados nos demais mercados regionais.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,3% e fechou aos 1.289,51 pontos, com vários setores sucumbindo à realização de lucros após recentes ganhos, mas ações de tecnologia seguiram caminho diverso.

Com informações da Dow Jones

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