BlackRock aposta no Brasil e vê Ibovespa a 77 mil pontos no 1º tri
SÃO PAULO, 3 de fevereiro (Reuters) - O gestor de recursos BlackRock espera que o principal índice da bolsa de valores de São Paulo atinja os 77 mil pontos até o final do primeiro trimestre com demanda crescente por fundos, afirmou um executivo nesta quarta-feira. O Ibovespa, que subiu mais de 80 por cento no […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
SÃO PAULO, 3 de fevereiro (Reuters) - O gestor de recursos BlackRock espera que o principal índice da bolsa de valores de São Paulo atinja os 77 mil pontos até o final do primeiro trimestre com demanda crescente por fundos, afirmou um executivo nesta quarta-feira.
O indicador encerrou na terça-feira a 67.163 pontos. Com isso, a valorização estimada pelo BlackRock é de cerca de 14,65 por cento até o final de março.
A instituição planeja lançar três fundos ETF no Brasil até o final de fevereiro, focando-se em ações de varejo, empresas imobiliárias e o mercado em geral, segundo Saulo Mendes de Almeida, diretor de vendas e mercado de capitais do BlackRock no país.
A empresa, que gerencia cerca de 3,3 trilhões de dólares em ativos, pode procurar expandir-se no Brasil através de parcerias com bancos de varejo locais, disse Almeida sem elaborar mais.
Os planos do BlackRock para o Brasil destacam uma tendência de grandes grupos da indústria de gestão de investimentos, uma vez que o mercado acionário do país superou rivais durante o desafiador ano de 2009. O Ibovespa mais que dobrou de tamanho no ano passado em dólares, atraindo bilhões em investimentos de estrangeiros.
"O mercado de ETF no Brasil ainda é muito incipiente. Estamos apostando em um aumento no número de investidores individuais no mercado", disse Almeida em evento em São Paulo.
Ele também vê crescimento proveniente da demanda por fundos de pensão procurando maiores retornos e diversificação de investimentos. Atualmente, a Selic no patamar mínimo recorde de 8,75 por cento, o que estimula a procura por maiores retornos entre fundos de investimento, bancos e gestores independentes.