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Bancos dos EUA também querem comprar ativos tóxicos

Subsídios generosos para a compra de créditos podres dos bancos pode levar ao paradoxo de atrair as próprias instituições financeiras em dificuldade para esses leilões

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O plano de investimento público-privado apresentado no mês passado pelo secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, se mostrou um tanto controverso. Especialistas criticaram o fato de o plano fornecer fundos federais mais baratos para investidores privados na compra de ativos. O plano do governo não permite que os bancos comprem seus próprios ativos, mas não diz nada sobre a compra de papéis vendidos por outras instituições financeiras.

Para o jornal britânico "Financial Times", é possível que haja uma corrida dos bancos americanos que receberam ajuda do governo – como Citigroup, Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan Chase – pela compra de ativos tóxicos de seus concorrentes.

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Isso criaria um estranho paradoxo, já que o plano de Geithner foi criado justamente para limpar do balanço dos bancos os ativos tóxicos.

Caso queiram, os bancos podem comprar os ativos, mas tem apenas três opções: aplicar para se tornar um dos gestores de fundo que podem adquirir valores imobiliários com problemas; apelar para pacotes de maus créditos ou comprar cotas de outros fundos.

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