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Bancos dobram o limite de pagamento por aproximação sem senha para R$ 100

Definição do novo teto representa uma melhoria na experiência do consumidor em relação aos novos hábitos de pagamento e uma tendência mundial

Pagamento por aproximação: No primeiro trimestre, essas transações saltaram 456%, movimentando 3,9 bilhões de reais, conforme a Abecs (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2020 às 15h23.

Os bancos bateram o martelo e decidiram dobrar o valor para pagamentos com cartão sem senha para 100 reais. O aumento foi aprovado na segunda-feira, 6, pela diretoria da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) que representa o setor de meios de pagamentos eletrônicos no país.

O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado antecipou, em 28 de maio, que os bancos tinham chegado a um consenso sobre o valor, que poderia ser, no mínimo, o dobro do limite até então, de 50 reais. Com o novo limite, a entidade espera que as transações por aproximação ganhem escala no comércio em geral.

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Trata-se de um antigo pleito dos bancos relacionado à tecnologia contacless (do inglês, sem contato), mas que ganhou reforço em meio à pandemia do novo coronavírus. Isso porque as medidas de segurança para impedir a contaminação estimularam o maior uso da tecnologia NFC. No primeiro trimestre, as transações com pagamento por aproximação saltaram 456%, movimentando 3,9 bilhões de reais, conforme a Abecs.

A Associação destaca, em nota à imprensa, que a definição do novo teto representa uma melhoria na experiência do consumidor em relação aos novos hábitos de pagamento, seguindo uma tendência mundial. Na transação por aproximação, basta o cliente aproximar seu dispositivo (cartão, celular, relógio, pulseira) do terminal de pagamento, ambos equipados com a tecnologia NFC, para concluir a compra.

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