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Banco oferece menos da metade, diz poupador sobre indenizações

Sentimento de frustração com relação ao acordo fechado com os bancos é o mesmo de outros poupadores

Para as entidades que representam os consumidores, o acordo de R$ 10 bilhões ficou abaixo do esperado (Raul Junior//Você S/A/VOCÊ S/A)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 11h25.

São Paulo - O avô do advogado Rafael Rodrigues, de 33 anos, depositava todo mês o equivalente a R$ 50 na caderneta de poupança que seu pai, Ernesto, abriu para ele e o irmão, em 1985.

O dinheiro era para a faculdade. "Como muitos brasileiros, a gente confiava na caderneta de poupança. Ninguém achou que seria lesado."

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Eles abriram ações contra os Planos Verão, Collor 1 e 2 há nove anos e não pretendem aderir à ação coletiva para reaver o dinheiro.

"Os bancos oferecem menos da metade do que temos direito", diz Ernesto. O sentimento de frustração é o mesmo de outros poupadores.

Há cinco anos, um grupo no Facebook reúne pessoas que tiveram dinheiro confiscado pelos planos econômicos. Foi para ficar informada que a aposentada Jandira Ribeiro, de 58 anos, entrou no grupo.

Ela é beneficiária de uma ação movida por sua tia, que morreu em 2007, pela restituição após o plano Bresser (1987). "Não vou entrar no acordo."

Para as entidades que representam os consumidores, o acordo de R$ 10 bilhões ficou abaixo do esperado. No entanto, diz Henrique Lian, da Proteste, é "melhor do que nada".

Outro representante, que não quis se identificar, diz que a cifra final pode subir até a homologação. "O valor não é conhecido. A Febraban tende a puxar para baixo, mas pode ser maior." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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