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10 motivos que os brasileiros consideram ao abrir uma conta digital

Levantamento realizado pela Cantarino Brasileiro apontou que a tarifa não é mais motivo principal para cliente trocar banco tradicional por digital

Banco digital: clientes consideram não ter que ir até uma agência um dos motivos para migrar para a conta digital (Reprodução/Thinkstock)

Karla Mamona

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 06h49.

Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 10h46.

São Paulo - Os valores das taxas dos bancos digitais, principal chamariz das fintechs para atrair novos clientes, deixaram de ser o motivo principal que faria o brasileiro trocar o banco tradicional pelo digital. É o que revela uma pesquisa realizada pela Cantarino Brasileiro, consultoria especializada emmarketing e relacionamento para o setor financeiro, com mais de 1000 consumidores.

Os valores das taxas como principal atrativo do banco digital foram apontadas por 28% dos respondentes do estudo. No ano passado, o percentual era bem maior, de 46%.

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Hoje, o consumidor considera como principais motivos para fazer essa migração não ter que ir até uma agência, indicado por 32% dos entrevistados,eter acesso ao banco 24 horas por dia (29%).Os brasileiros consideram ainda agilidade (25%), não ter que pegar filas (23%), segurança (21%), conforto (19%), inovações tecnológicas (16%) e fácil abertura de conta (14%).

O estudo também analisou a disposição das pessoas em abrir uma conta digital. Apenas 20% disseram que estão totalmente dispostos a fazer isso. No ano passado, o percentual era de 28%.

CidaVasconcelos, responsável pelo estudo,explica que apesar das tarifas dos bancos digitais serem mais atrativas do que os bancos tradicionais, o tipo de serviço oferecido pelo banco digital ou não encaixa no perfil do consumidor ou ele já consegue ter tarifas competitivas por anos de relacionamento com o banco digital.

Perfil dos clientes de bancos digitais

O estudo também analisou o perfil dos clientes dos bancos digitais. A maioria (54%) é homem de até 28 anos (48%) e mora (60%) na região Sudeste do país.Entre as classes sociais, considerando a classificação pelo IBGE, 55% é da classe B, 29% da C e 16% da A.

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