Wall Street supera crise e fecha com chave de ouro
Cinco anos se passaram até que Dow Jones Industrial chegou finalmente a um novo recorde histórico
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 21h45.
Nova York - Wall Street fecha com chave de ouro um ano em que seus índices chegaram a voltar a níveis anteriores à grave crise de 2008 e registrou inúmeros recordes estimulados, em boa medida, por uma agressiva política monetária expansiva que o banco central americano, o Federal Reserve (Fed), começa agora a suavizar.
Cinco anos se passaram até que a principal referência do pregão nova-iorquino, o Dow Jones Industrial, chegou finalmente a um novo recorde histórico e conseguiu superar a marca dos 14.165 pontos com a qual tinha fechado em 9 de outubro de 2007, pouco antes de explodir a crise provocada pelas hipotecas subprime.
Só em 5 de março o Dow Jones superou os 14.200 pontos e iniciou uma escalada sem precedentes: em maio deixou para trás os 15 mil pontos, em novembro fulminou a barreira de 16 mil e marcou mais de 20 recordes, chegando a atingir no dia 20 de dezembro 16.221,14. No ano, houve uma valorização de quase 24%.
Os operadores do pregão nova-iorquino não esquecerão facilmente o mês de novembro. No dia 21, o Dow Jones Industrial conquistou pela primeira vez em sua história a casa de 16 mil pontos, apenas seis meses depois de ter escalado até os 15 mil, e um dia mais tarde o S&P 500 coroou os 1.800.
Também em novembro foi a vez do índice tecnológico Nasdaq, que terminará 2013 com uma alta de 35% e que o dia 26 superou pela primeira vez os quatro mil pontos, embora longe ainda de seu recorde histórico de ano 2000, quando em pleno 'boom' das empresas 'pontocom' ultrapassou a barreira dos cinco mil pontos.
A segunda metade do ano foi especialmente prolixa em recordes e máximos históricos, um tipo de 'tempestade perfeita' produto da combinação de uma melhora substancial dos indicadores econômicos, de um rodízio de resultados trimestrais melhores que o previsto e o corrente de estímulos monetários do Fed.
A bagatela de US$ 85 bilhões por mês que o Fed injeta na maior economia do mundo ajudou a estimular a recuperação dos mercados. Após vários meses de especulações baseados na expectativa de redução desse incentivo, já que está havendo melhora dos índices, anunciou no fim de dezembro o início da redução para que os mercados, agora mais fortes, voltem a andar com as próprias pernas.
Este também ficará marcado como outro ano de recordes quanto a entradas na bolsa, com mais de 220 novas empresas cotando em Wall Street, 72% a mais que há um ano e em níveis que não se viam há uma década. Com suas OPV (ofertas públicas de venda), essas companhias arrecaradam US$ 54,6 bilhões, quase 29% a mais que em 2012.
O pódio foi liderado pela empresa energética 'Plains GP', que captou US$ 2,9 bilhões, à frente da rede de hotéis Hilton, com quase US$ 2,4 bilhões, e o fabricante de remédios para animais Zoetis, com mais de US$ 2,2 bilhões, de acordo com dados coletados pela firma especializada Renaissance Capital.
Após 12 meses de muitas luzes, e também algumas sombras, nas quais Wall Street voltou a tirar leite das vacas magras dos últimos tempos, os investidores e os mercados já se preparam para receber o novo ano com a pergunta do milhão: se em 2014 se cumprirá a máxima que diz que 'depois dos anos bons vêm os melhores'. EFE
Nova York - Wall Street fecha com chave de ouro um ano em que seus índices chegaram a voltar a níveis anteriores à grave crise de 2008 e registrou inúmeros recordes estimulados, em boa medida, por uma agressiva política monetária expansiva que o banco central americano, o Federal Reserve (Fed), começa agora a suavizar.
Cinco anos se passaram até que a principal referência do pregão nova-iorquino, o Dow Jones Industrial, chegou finalmente a um novo recorde histórico e conseguiu superar a marca dos 14.165 pontos com a qual tinha fechado em 9 de outubro de 2007, pouco antes de explodir a crise provocada pelas hipotecas subprime.
Só em 5 de março o Dow Jones superou os 14.200 pontos e iniciou uma escalada sem precedentes: em maio deixou para trás os 15 mil pontos, em novembro fulminou a barreira de 16 mil e marcou mais de 20 recordes, chegando a atingir no dia 20 de dezembro 16.221,14. No ano, houve uma valorização de quase 24%.
Os operadores do pregão nova-iorquino não esquecerão facilmente o mês de novembro. No dia 21, o Dow Jones Industrial conquistou pela primeira vez em sua história a casa de 16 mil pontos, apenas seis meses depois de ter escalado até os 15 mil, e um dia mais tarde o S&P 500 coroou os 1.800.
Também em novembro foi a vez do índice tecnológico Nasdaq, que terminará 2013 com uma alta de 35% e que o dia 26 superou pela primeira vez os quatro mil pontos, embora longe ainda de seu recorde histórico de ano 2000, quando em pleno 'boom' das empresas 'pontocom' ultrapassou a barreira dos cinco mil pontos.
A segunda metade do ano foi especialmente prolixa em recordes e máximos históricos, um tipo de 'tempestade perfeita' produto da combinação de uma melhora substancial dos indicadores econômicos, de um rodízio de resultados trimestrais melhores que o previsto e o corrente de estímulos monetários do Fed.
A bagatela de US$ 85 bilhões por mês que o Fed injeta na maior economia do mundo ajudou a estimular a recuperação dos mercados. Após vários meses de especulações baseados na expectativa de redução desse incentivo, já que está havendo melhora dos índices, anunciou no fim de dezembro o início da redução para que os mercados, agora mais fortes, voltem a andar com as próprias pernas.
Este também ficará marcado como outro ano de recordes quanto a entradas na bolsa, com mais de 220 novas empresas cotando em Wall Street, 72% a mais que há um ano e em níveis que não se viam há uma década. Com suas OPV (ofertas públicas de venda), essas companhias arrecaradam US$ 54,6 bilhões, quase 29% a mais que em 2012.
O pódio foi liderado pela empresa energética 'Plains GP', que captou US$ 2,9 bilhões, à frente da rede de hotéis Hilton, com quase US$ 2,4 bilhões, e o fabricante de remédios para animais Zoetis, com mais de US$ 2,2 bilhões, de acordo com dados coletados pela firma especializada Renaissance Capital.
Após 12 meses de muitas luzes, e também algumas sombras, nas quais Wall Street voltou a tirar leite das vacas magras dos últimos tempos, os investidores e os mercados já se preparam para receber o novo ano com a pergunta do milhão: se em 2014 se cumprirá a máxima que diz que 'depois dos anos bons vêm os melhores'. EFE