Wall Street sobe com resultados corporativos positivos
O índice Dow Jones subiu 0,54 por cento, a 25.463 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,46 por cento, a 2.840 pontos
Reuters
Publicado em 3 de agosto de 2018 às 18h24.
Nova York - Os mercados acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira com resultados corporativos positivos acalmando a ansiedade dos investidores com tensões comerciais e com o crescimento de empregos em julho mais fraco do que o esperado.
O índice Dow Jones subiu 0,54 por cento, a 25.463 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,46 por cento, a 2.840 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,12 por cento, a 7.812 pontos.
Durante a semana, o S&P e o Nasdaq ganharam terreno, subindo 0,8 e 1 por cento, respectivamente, enquanto o Dow ficou praticamente estável. O S&P alcançou seu quinto ganho semanal consecutivo, sua maior sequência no ano.
A China aplicou novas tarifas sobre 5.207 produtos importados dos Estados Unidos, incluindo gás natural liquefeito (GNL) e algumas aeronaves.
No início desta semana, as autoridades chinesas prometeram retaliação depois que o governo Trump propôs aumentar as tarifas a 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em bens importados da China .
Um relatório do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou que a economia norte-americana adicionou 157 mil empregos em julho, abaixo dos 190 mil esperados por economistas, embora a taxa de desemprego tenha caído para 3,9 por cento.
Outros dados mostraram que o déficit comercial dos EUA subiu 7,3 por cento em junho, para 46,3 bilhões de dólares, seu maior aumento desde novembro de 2016. A diferença comercial com a China, tópico politicamente sensível, aumentou em 0,9 por cento, para 33,5 bilhões de dólares.
"Alguns dos benefícios do corte de impostos vão se desgastar, além disso temos esse conflito comercial, então, na minha opinião, os investidores ficarão nervosos na segunda metade do ano", disse Michael Geraghty, estrategista de ações da Cornerstone Capital Group.
As ações da Apple subiram modestamente um dia depois de a companhia se tornar a primeira empresa norte-americana de capital aberto a atingir 1 trilhão de dólares em valor de mercado.