São Paulo – Alexandre Tombini terá a credibilidade colocada à prova logo em sua primeira reunião de política monetária nos dias 18 e 19 de janeiro, analisa o presidente da gestora de recursos Rio Bravo, Mário Fleck. “Se ele errar já mostra uma vulnerabilidade. Não é definitivamente grave, mas é uma sinalização muito ruim. É começar o jogo e tomar 3 gols em 15 minutos. Não perde o jogo, mas depois fica muito difícil ganhar”, afirmou em entrevista para EXAME.com.
Fleck mostrou ceticismo em relação às declarações da equipe econômica de Dilma Rousseff, anunciada ontem em Brasília. Guido Mantega, ministro da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central, prometeram austeridade fiscal, além da garantia de uma “autonomia operacional total” para o BC. “O regime de metas de inflação tem funcionado como um guia que orienta as decisões de política monetária e que assegura o poder de compra da moeda, que é a missão do BC”, afirmou Tombini.
“O discurso pode ser julgado, mas não tem uma efetiva determinação sobre a configuração de cenários até que se tornem ações concretas. Agora, declarações saudáveis são sempre boas”, disse. Apesar disso, Fleck espera que o BC atue como um contraponto às políticas de Mantega. “Tem uma cara ruim de que o BC possa ficar com menos autonomia do que tinha antes. Mas temos que esperar a prática. Temos uma expectativa de que seria saudável se ele pudesse usar a independência para ser um contraponto às políticas de governo que podem não ser tão tecnicamente definidas”, diz.
São Paulo – Alexandre Tombini terá a credibilidade colocada à prova logo em sua primeira reunião de política monetária nos dias 18 e 19 de janeiro, analisa o presidente da gestora de recursos Rio Bravo, Mário Fleck. “Se ele errar já mostra uma vulnerabilidade. Não é definitivamente grave, mas é uma sinalização muito ruim. É começar o jogo e tomar 3 gols em 15 minutos. Não perde o jogo, mas depois fica muito difícil ganhar”, afirmou em entrevista para EXAME.com.
Fleck mostrou ceticismo em relação às declarações da equipe econômica de Dilma Rousseff, anunciada ontem em Brasília. Guido Mantega, ministro da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central, prometeram austeridade fiscal, além da garantia de uma “autonomia operacional total” para o BC. “O regime de metas de inflação tem funcionado como um guia que orienta as decisões de política monetária e que assegura o poder de compra da moeda, que é a missão do BC”, afirmou Tombini.
“O discurso pode ser julgado, mas não tem uma efetiva determinação sobre a configuração de cenários até que se tornem ações concretas. Agora, declarações saudáveis são sempre boas”, disse. Apesar disso, Fleck espera que o BC atue como um contraponto às políticas de Mantega. “Tem uma cara ruim de que o BC possa ficar com menos autonomia do que tinha antes. Mas temos que esperar a prática. Temos uma expectativa de que seria saudável se ele pudesse usar a independência para ser um contraponto às políticas de governo que podem não ser tão tecnicamente definidas”, diz.