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Taxas de longo prazo sobem com realização de lucros

No fechamento, a taxa do DI para julho de 2014 estava em 10,81%, de 10,84% no ajuste de ontem

Bovespa: as taxas curtas encerraram estáveis (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 17h06.

São Paulo - Os juros futuros de longo prazo avançaram de forma consistente nesta sexta-feira, 28, interrompendo um movimento de devolução de prêmios iniciado justamente uma semana atrás.

Os investidores que "venderam" taxas recentemente aproveitaram o dia para realizar lucros, e o gatilho para o movimento, de acordo com profissionais de renda fixa, foi a aceleração da inflação pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em março. As taxas curtas encerraram estáveis.

No fechamento, a taxa do DI para julho de 2014 estava em 10,81%, de 10,84% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% na véspera. A taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2017 era de 12,43%, ante 12,27% no ajuste anterior (diferença de 16 pontos-base e volume de mais de 22 mil contratos). O DI para janeiro de 2021 indicava 12,78%, de 12,63%.

Além do IGP-M, que subiu 1,67% em março, ante 0,38% em fevereiro, acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções (1,54%), os investidores avaliaram o superávit primário do setor público consolidado em fevereiro.

De acordo com o Banco Central, o resultado foi de R$ 2,130 bilhões, composto por um déficit de R$ 3,389 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS) e um superávit de R$ 5,468 bilhões dos governos regionais (Estados e municípios). A mediana das estimativas para o superávit consolidado era zero.

Os números fiscais, porém, ficaram em segundo plano. Isso porque vieram pouco melhores que o esperado e as taxas futuras de longo prazo - melhor termômetro de risco - já estavam em ritmo de realização de lucros quando ocorreu a divulgação.

No trecho curto da curva a termo, as oscilações foram modestas porque, a poucos dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril, as apostas para a Selic estão consolidadas em elevação de 0,25 ponto porcentual. No entanto, para maio e julho, seguem divididas entre manutenção (elevação zero) e novo ajuste de 0,25pp.

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No fechamento, a taxa do DI para julho de 2014 estava em 10,81%, de 10,84% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% na véspera. A taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2017 era de 12,43%, ante 12,27% no ajuste anterior (diferença de 16 pontos-base e volume de mais de 22 mil contratos). O DI para janeiro de 2021 indicava 12,78%, de 12,63%.

Além do IGP-M, que subiu 1,67% em março, ante 0,38% em fevereiro, acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções (1,54%), os investidores avaliaram o superávit primário do setor público consolidado em fevereiro.

De acordo com o Banco Central, o resultado foi de R$ 2,130 bilhões, composto por um déficit de R$ 3,389 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS) e um superávit de R$ 5,468 bilhões dos governos regionais (Estados e municípios). A mediana das estimativas para o superávit consolidado era zero.

Os números fiscais, porém, ficaram em segundo plano. Isso porque vieram pouco melhores que o esperado e as taxas futuras de longo prazo - melhor termômetro de risco - já estavam em ritmo de realização de lucros quando ocorreu a divulgação.

No trecho curto da curva a termo, as oscilações foram modestas porque, a poucos dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril, as apostas para a Selic estão consolidadas em elevação de 0,25 ponto porcentual. No entanto, para maio e julho, seguem divididas entre manutenção (elevação zero) e novo ajuste de 0,25pp.

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