Standard & Poor's reduz nota da França
Fontes do governo confirmaram o rebaixamento; agência não mudou notas de Alemanha, Holanda e Bélgica
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 17h42.
Bruxelas - A agência de classificação financeira Standard and Poor's (SP's) reduziu a nota da França - segunda economia da Eurozona - em um escalão, de 'AAA' para 'AA+', informaram nesta sexta-feira uma fonte governamental e diplomatas europeus.
Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, no entanto, mantiveram sua classificação.
"A França perdeu seu triplo A", disse a fonte governamental, que pediu anonimato.
A SP's havia advertido em meados de dezembro que poderia rebaixar rapidamente a nota de vários países europeus, incluindo França, que poderia ter sua nota reduzida em dois escalões, a partir de seu atual Triplo A, a máxima nota de solvência.
"Outros países (que também possuem essa classificação) podem ter a mesma sorte", disse, sem precisar quais.
Segundo a mesma fonte, o governo francês já foi informado pela agência.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, já chegou inclusive a receber ao final da tarde desta sexta-feira seu ministro de Finanças, François Baroin, para discutir a questão, conforme apurou a AFP.
François Baroin chegou ao Palácio do Eliseu às 16H00 GMT (14H00 de Brasília).
A porta-voz do governo francês, Valérie Pécresse, se recusou a comentar esta informação, mas afirmou que a "França é um valor seguro".
Após o anúncio, a Bolsa de Paris perdia 1,05%, às 15H45 GMT (13H45 de Brasília).
A agência classificadora também se negou a comentar sobre a nota francesa e dos demais países europeus. Segundo especialistas, a mudança da nota francesa pode ter um efeito dominó na Eurozona e afetar inclusive seu mecanismo de resgate, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), cujo triplo A é sustentado pela nota de seis países da União Monetária.
O euro acelerou sua queda ante o dólar, chegando ao seu valor mínimo em 16 meses.
Às 15H24 GMT (13H24 de Brasília), o euro recuou para 1,2624 dólar, sua mínima desde agosto de 2010, contra 1,2816 dólar na quinta-feira às 22H00 GMT (20H00 de Brasília).
Em meados de dezembro, a agência Moody's reduziu em dois níveis a nota da dívida da Bélgica, para "Aa3", sendo que este país manteve sua classificação "AA" da Standard and Poor's e de "AA+" da Fitch.
Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York também apresenta queda nesta sexta-feira à tarde, afetada pelo setor bancário, cujas ações passaram a recuar após os resultados trimestrais decepcionantes do JPMorgan e pelo anúncio da perda iminente da classificação creditícia máxima triplo A da França: o Dow Jones perdia 1,08% e o Nasdaq 1,04%.
Bruxelas - A agência de classificação financeira Standard and Poor's (SP's) reduziu a nota da França - segunda economia da Eurozona - em um escalão, de 'AAA' para 'AA+', informaram nesta sexta-feira uma fonte governamental e diplomatas europeus.
Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, no entanto, mantiveram sua classificação.
"A França perdeu seu triplo A", disse a fonte governamental, que pediu anonimato.
A SP's havia advertido em meados de dezembro que poderia rebaixar rapidamente a nota de vários países europeus, incluindo França, que poderia ter sua nota reduzida em dois escalões, a partir de seu atual Triplo A, a máxima nota de solvência.
"Outros países (que também possuem essa classificação) podem ter a mesma sorte", disse, sem precisar quais.
Segundo a mesma fonte, o governo francês já foi informado pela agência.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, já chegou inclusive a receber ao final da tarde desta sexta-feira seu ministro de Finanças, François Baroin, para discutir a questão, conforme apurou a AFP.
François Baroin chegou ao Palácio do Eliseu às 16H00 GMT (14H00 de Brasília).
A porta-voz do governo francês, Valérie Pécresse, se recusou a comentar esta informação, mas afirmou que a "França é um valor seguro".
Após o anúncio, a Bolsa de Paris perdia 1,05%, às 15H45 GMT (13H45 de Brasília).
A agência classificadora também se negou a comentar sobre a nota francesa e dos demais países europeus. Segundo especialistas, a mudança da nota francesa pode ter um efeito dominó na Eurozona e afetar inclusive seu mecanismo de resgate, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), cujo triplo A é sustentado pela nota de seis países da União Monetária.
O euro acelerou sua queda ante o dólar, chegando ao seu valor mínimo em 16 meses.
Às 15H24 GMT (13H24 de Brasília), o euro recuou para 1,2624 dólar, sua mínima desde agosto de 2010, contra 1,2816 dólar na quinta-feira às 22H00 GMT (20H00 de Brasília).
Em meados de dezembro, a agência Moody's reduziu em dois níveis a nota da dívida da Bélgica, para "Aa3", sendo que este país manteve sua classificação "AA" da Standard and Poor's e de "AA+" da Fitch.
Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York também apresenta queda nesta sexta-feira à tarde, afetada pelo setor bancário, cujas ações passaram a recuar após os resultados trimestrais decepcionantes do JPMorgan e pelo anúncio da perda iminente da classificação creditícia máxima triplo A da França: o Dow Jones perdia 1,08% e o Nasdaq 1,04%.