Sem estímulo do BCE, bolsas na Europa fecham em queda
O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com queda de 1,16%, aos 291,69 pontos
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2013 às 16h05.
Londres - As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 6, revertendo a direção de alta durante a fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, após a reunião de política monetária da instituição.
Segundo analistas, a falta de novos estímulos para a economia desagradou aos investidores. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com queda de 1,16%, aos 291,69 pontos.
Os índices começaram a subir pouco após a abertura e ampliaram os ganhos depois de o BCE anunciar a manutenção das taxas de juros em 0,50%, embora a decisão já fosse amplamente esperada pelo mercado. A manutenção deixa os custos para a tomada de empréstimos em seu menor patamar histórico, após o corte de 25 pontos-base na reunião do mês passado.
No entanto, as bolsas migraram para o terreno negativo durante a coletiva de imprensa de Draghi. Ele afirmou que o BCE cortou a previsão para a economia da zona do euro neste ano.
A instituição prevê que a zona do euro terá contração de 0,6% em 2013, pior do que a queda de 0,5% esperada antes. Por outro lado, a previsão para 2014 passou de +1,0% para +1,1%. Draghi disse também que "medidas extraordinárias" estão "na gaveta" e não devem ser utilizadas no curto prazo.
"No geral, não mudou muita coisa em relação ao mês passado, mas eu acredito que não há muitos sinais a favor de um corte de juros em breve. Não me pareceu que as taxas negativas de depósito serão implementadas. Eles deixaram a opção em aberto, mas no momento os comentários não indicam que isso vá ocorrer", disse Lothar Hessler, analista do HSBC.
O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, teve o pior desempenho da sessão e perdeu 2,63%, fechando a 16.525,07 pontos. Os bancos tiveram as maiores quedas, com Banca Monte dei Paschi di Siena (-8,1%) e UniCredit (-4,7%). A Fiat recuou 6,5% com realização de lucros.
Em Londres, o índice FTSE caiu 1,30% e encerrou a sessão a 6.336,11 pontos. O Barclays liderou as perdas, caindo 4,1%, enquanto a Johnson Matthey fechou com alta de 6,3% após um balanço considerado positivo.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,99% e fechou a 3.814,28 pontos. As ações da Vallourec declinaram 2,7%. Entre os bancos, Société Générale e Crédit Agricole tiveram queda de 2,7% e 2,4%, respectivamente.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 1,19%, fechando a 8.098,81 pontos. Os bancos novamente lideraram as perdas, com Commerzbank (-2,4%) e Deutsche Bank (-2,3%). A Allianz caiu 2,9% em meio às enchentes na Europa central.
Em Madri, o índice IBEX-35 teve desvalorização de 0,89%, a 8.216,70 pontos. E, na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 1,36%, fechando a 5.793,19 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 6, revertendo a direção de alta durante a fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, após a reunião de política monetária da instituição.
Segundo analistas, a falta de novos estímulos para a economia desagradou aos investidores. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com queda de 1,16%, aos 291,69 pontos.
Os índices começaram a subir pouco após a abertura e ampliaram os ganhos depois de o BCE anunciar a manutenção das taxas de juros em 0,50%, embora a decisão já fosse amplamente esperada pelo mercado. A manutenção deixa os custos para a tomada de empréstimos em seu menor patamar histórico, após o corte de 25 pontos-base na reunião do mês passado.
No entanto, as bolsas migraram para o terreno negativo durante a coletiva de imprensa de Draghi. Ele afirmou que o BCE cortou a previsão para a economia da zona do euro neste ano.
A instituição prevê que a zona do euro terá contração de 0,6% em 2013, pior do que a queda de 0,5% esperada antes. Por outro lado, a previsão para 2014 passou de +1,0% para +1,1%. Draghi disse também que "medidas extraordinárias" estão "na gaveta" e não devem ser utilizadas no curto prazo.
"No geral, não mudou muita coisa em relação ao mês passado, mas eu acredito que não há muitos sinais a favor de um corte de juros em breve. Não me pareceu que as taxas negativas de depósito serão implementadas. Eles deixaram a opção em aberto, mas no momento os comentários não indicam que isso vá ocorrer", disse Lothar Hessler, analista do HSBC.
O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, teve o pior desempenho da sessão e perdeu 2,63%, fechando a 16.525,07 pontos. Os bancos tiveram as maiores quedas, com Banca Monte dei Paschi di Siena (-8,1%) e UniCredit (-4,7%). A Fiat recuou 6,5% com realização de lucros.
Em Londres, o índice FTSE caiu 1,30% e encerrou a sessão a 6.336,11 pontos. O Barclays liderou as perdas, caindo 4,1%, enquanto a Johnson Matthey fechou com alta de 6,3% após um balanço considerado positivo.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,99% e fechou a 3.814,28 pontos. As ações da Vallourec declinaram 2,7%. Entre os bancos, Société Générale e Crédit Agricole tiveram queda de 2,7% e 2,4%, respectivamente.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 1,19%, fechando a 8.098,81 pontos. Os bancos novamente lideraram as perdas, com Commerzbank (-2,4%) e Deutsche Bank (-2,3%). A Allianz caiu 2,9% em meio às enchentes na Europa central.
Em Madri, o índice IBEX-35 teve desvalorização de 0,89%, a 8.216,70 pontos. E, na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 1,36%, fechando a 5.793,19 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.