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Santander vê demora em projetos e reduz em 28% estimativa para ação da MMX

Analista retira do cálculo do preço um projeto de minério de ferro em Minas Gerais

Os papéis da MMX têm valorização de 29% apenas em 2012 (Marcelo Correa/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 16h15.

São Paulo – O banco Santander revisou as estimativas para as ações da MMX ( MMXM3 ) e retirou do cálculo do preço dos papéis o projeto Bom Sucesso em Minas Gerais cujo início das operações é esperado para 2016. O resultado foi uma redução do preço-alvo em 28%, para 9 reais. O valor representa um potencial de valorização de apenas 4,9%.

Segundo a MMX, o projeto de Bom Sucesso, situado a 190 quilômetros de Belo Horizonte, inclui uma mina a céu aberto de extração de minério para a pelotização, uma usina de beneficiamento e logística para escoamento da produção. O início da operação está prevista para 2016 com uma produção de 10 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

“Temos uma visão (fora do consenso) de que é muito cedo para antecipar o crescimento da empresa para além do projeto de Serra Azul. Embora a atual execução do mesmo continue positiva, estamos preocupados com os demais ativos na carteira da companhia (por exemplo, Bom Sucesso, Pau de Vinho e Chile), que estão nos estágios iniciais de desenvolvimento e não acreditamos na ocorrência de novos fluxos de notícias antes de 2016-17”, explica o estrategista Leonardo Milane.

Segundo ele, as restrições de balanço da mineradora do grupo EBX, de Eike Batista, poderiam limitar a expansão da capacidade operacional. “Por fim, acrescentamos que vemos uma menor possibilidade de ocorrência de novos catalisadores positivos para as ações no curto-prazo”, diz. A recomendação para os papéis é “abaixo do mercado”. As ações acumulam uma valorização de 29% apenas em 2012.

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Segundo a MMX, o projeto de Bom Sucesso, situado a 190 quilômetros de Belo Horizonte, inclui uma mina a céu aberto de extração de minério para a pelotização, uma usina de beneficiamento e logística para escoamento da produção. O início da operação está prevista para 2016 com uma produção de 10 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

“Temos uma visão (fora do consenso) de que é muito cedo para antecipar o crescimento da empresa para além do projeto de Serra Azul. Embora a atual execução do mesmo continue positiva, estamos preocupados com os demais ativos na carteira da companhia (por exemplo, Bom Sucesso, Pau de Vinho e Chile), que estão nos estágios iniciais de desenvolvimento e não acreditamos na ocorrência de novos fluxos de notícias antes de 2016-17”, explica o estrategista Leonardo Milane.

Segundo ele, as restrições de balanço da mineradora do grupo EBX, de Eike Batista, poderiam limitar a expansão da capacidade operacional. “Por fim, acrescentamos que vemos uma menor possibilidade de ocorrência de novos catalisadores positivos para as ações no curto-prazo”, diz. A recomendação para os papéis é “abaixo do mercado”. As ações acumulam uma valorização de 29% apenas em 2012.

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