Santander reduz em 13% estimativa para ação da Petrobras
Empresa continua a ter uma série de desafios cruciais, diz analista
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2012 às 14h25.
São Paulo – O banco Santander reduziu em 13% as estimativas para as ações ordinárias ( PETR3 ) da Petrobras após avaliar o plano de investimentos como tendo mais pontos negativos do que positivos, mostra um relatório publicado nesta semana. O preço-alvo para 2013 foi estabelecido em 23,50 reais, abaixo dos 27 reais estimados anteriormente para o final de 2012. O potencial de valorização é de aproximadamente 13%.
“Em nossa opinião, continua a haver uma série de desafios cruciais: aumentar a produção e reduzir custos a fim de impulsionar a lucratividade e, portanto, aumentar o retorno sobre o capital empregado da empresa em relação a seu custo de capital”, explica o analista Vicente Falanga Neto.
Os papéis da Petrobras caíram na semana passada após a empresa divulgar seu plano de investimentos entre este ano e 2016. A estatal aprovou um montante de 236,5 bilhões de dólares para o período, mas cortou as metas de produção de petróleo e gás. No plano anterior, entre 2011 e 2015, a ideia era investir 224,7 bilhões de dólares.
“Continuaremos a acompanhar cuidadosamente a capacidade da Petrobras de financiar seu plano de investimentos imenso e ambicioso, ao mesmo tempo em que preserva a disciplina eficiente de capital, retendo, com isso, seu status de grau de investimento”, explica o analista. A Petrobras salientou que não pretende realizar uma oferta de ações para se financiar.
Segundo ele, a partir de 2016 será cada vez mais difícil para a Petrobras cumprir a própria meta de um índice de dívida sobre a capitalização de 35%. A recomendação para os papéis é de manutenção. Os papéis acumulam uma desvalorização de 7,5% em 2012, enquanto o Ibovespa apresenta uma leve baixa de 0,4%.
São Paulo – O banco Santander reduziu em 13% as estimativas para as ações ordinárias ( PETR3 ) da Petrobras após avaliar o plano de investimentos como tendo mais pontos negativos do que positivos, mostra um relatório publicado nesta semana. O preço-alvo para 2013 foi estabelecido em 23,50 reais, abaixo dos 27 reais estimados anteriormente para o final de 2012. O potencial de valorização é de aproximadamente 13%.
“Em nossa opinião, continua a haver uma série de desafios cruciais: aumentar a produção e reduzir custos a fim de impulsionar a lucratividade e, portanto, aumentar o retorno sobre o capital empregado da empresa em relação a seu custo de capital”, explica o analista Vicente Falanga Neto.
Os papéis da Petrobras caíram na semana passada após a empresa divulgar seu plano de investimentos entre este ano e 2016. A estatal aprovou um montante de 236,5 bilhões de dólares para o período, mas cortou as metas de produção de petróleo e gás. No plano anterior, entre 2011 e 2015, a ideia era investir 224,7 bilhões de dólares.
“Continuaremos a acompanhar cuidadosamente a capacidade da Petrobras de financiar seu plano de investimentos imenso e ambicioso, ao mesmo tempo em que preserva a disciplina eficiente de capital, retendo, com isso, seu status de grau de investimento”, explica o analista. A Petrobras salientou que não pretende realizar uma oferta de ações para se financiar.
Segundo ele, a partir de 2016 será cada vez mais difícil para a Petrobras cumprir a própria meta de um índice de dívida sobre a capitalização de 35%. A recomendação para os papéis é de manutenção. Os papéis acumulam uma desvalorização de 7,5% em 2012, enquanto o Ibovespa apresenta uma leve baixa de 0,4%.