S&P: plano europeu para Grécia pode ser equiparado a default
Plano pode resultar em interrupção de pagamentos, segundo a agência de classificação de risco
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 11h04.
Paris - O plano negociado pelas autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para aliviar a dívida grega pode resultar em uma interrupção de pagamentos (default), destacou a agência de classificação financeira Standard and Poor's.
Os projetos concebidos pelos credores, sobretudo franceses, para contribuir ao novo plano de resgate da Grécia "conduziriam provavelmente a uma interrupção de pagamentos segundo nossos critérios", afirma a agência em um comunicado.
Um plano proposto pelos credores franceses oferece reinvestir 70% dos valores reembolsados pela Grécia como obrigações que chegaram ao vencimento.
Destes 70%, apenas 50% seriam colocados em títulos gregos a 30 anos. Os 20% restantes seriam mantidos como um instrumento de garantia.
Uma segunda opção comprometeria os credores privados a reinvestir 90% das quantias reembolsadas pelo Estado grego em novas obrigações a cinco anos.
A Standard and Poor's considera ainda que as duas alternativas resultariam em uma interrupção de pagamentos, pois não constituem estritamente uma "troca" de dívida, e mais uma "quase reestruturação".
Paris - O plano negociado pelas autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para aliviar a dívida grega pode resultar em uma interrupção de pagamentos (default), destacou a agência de classificação financeira Standard and Poor's.
Os projetos concebidos pelos credores, sobretudo franceses, para contribuir ao novo plano de resgate da Grécia "conduziriam provavelmente a uma interrupção de pagamentos segundo nossos critérios", afirma a agência em um comunicado.
Um plano proposto pelos credores franceses oferece reinvestir 70% dos valores reembolsados pela Grécia como obrigações que chegaram ao vencimento.
Destes 70%, apenas 50% seriam colocados em títulos gregos a 30 anos. Os 20% restantes seriam mantidos como um instrumento de garantia.
Uma segunda opção comprometeria os credores privados a reinvestir 90% das quantias reembolsadas pelo Estado grego em novas obrigações a cinco anos.
A Standard and Poor's considera ainda que as duas alternativas resultariam em uma interrupção de pagamentos, pois não constituem estritamente uma "troca" de dívida, e mais uma "quase reestruturação".