S&P alerta para excesso de investimento na economia chinesa
A agência de classificação afirmou que o gigante asiático "pode sofrer uma grave contração econômica" no futuro
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 05h49.
Pequim - A agência de qualificação de crédito Standard & Poors (S&P) alertou nesta sexta-feira para o excessivo protagonismo do investimento no crescimento econômico da China e advertiu que, se seguir assim, o gigante asiático "pode sofrer uma grave contração econômica" no futuro.
Em um relatório que compara a proporção do investimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 32 países, a agência determina que a economia do gigante asiático é a que tem "maior risco de contração devido à baixa produtividade do investimento nos últimos anos".
O documento ressalta que o crescimento da China é "vulnerável" e adverte que, caso diminua, "afetaria o resto do mundo, cujo ritmo de recuperação depende em grande medida da demanda chinesa".
Segundo a agência, o excesso de investimento na economia de um país "parece preceder" uma crise econômica, e põe como exemplos a crise financeira asiática de 1997-1998 e a mais recente em 2008-2009 no mundo todo.
O relatório estabelece que outros países como Brasil, Austrália, Canadá, Índia, Indonésia, África do Sul, França e Vietnã têm "risco intermediário", enquanto as demais economias analisadas têm um "risco baixo" ou "muito baixo".
Em 2012, o gigante asiático registrou um crescimento econômico de 7,8%, a taxa mais baixa desde 1999, e o investimento contribuiu praticamente à metade deste crescimento.
Vários analistas pedem às autoridades chinesas que reduzam os níveis de investimento e deem mais peso ao consumo interno, algo comum no resto das economias mundiais.
No entanto, os desequilíbrios na China se intensificaram depois que o Governo introduziu, no final de 2008, um pacote de estímulo ao investimento para aliviar os efeitos da crise econômica global.
Pequim - A agência de qualificação de crédito Standard & Poors (S&P) alertou nesta sexta-feira para o excessivo protagonismo do investimento no crescimento econômico da China e advertiu que, se seguir assim, o gigante asiático "pode sofrer uma grave contração econômica" no futuro.
Em um relatório que compara a proporção do investimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 32 países, a agência determina que a economia do gigante asiático é a que tem "maior risco de contração devido à baixa produtividade do investimento nos últimos anos".
O documento ressalta que o crescimento da China é "vulnerável" e adverte que, caso diminua, "afetaria o resto do mundo, cujo ritmo de recuperação depende em grande medida da demanda chinesa".
Segundo a agência, o excesso de investimento na economia de um país "parece preceder" uma crise econômica, e põe como exemplos a crise financeira asiática de 1997-1998 e a mais recente em 2008-2009 no mundo todo.
O relatório estabelece que outros países como Brasil, Austrália, Canadá, Índia, Indonésia, África do Sul, França e Vietnã têm "risco intermediário", enquanto as demais economias analisadas têm um "risco baixo" ou "muito baixo".
Em 2012, o gigante asiático registrou um crescimento econômico de 7,8%, a taxa mais baixa desde 1999, e o investimento contribuiu praticamente à metade deste crescimento.
Vários analistas pedem às autoridades chinesas que reduzam os níveis de investimento e deem mais peso ao consumo interno, algo comum no resto das economias mundiais.
No entanto, os desequilíbrios na China se intensificaram depois que o Governo introduziu, no final de 2008, um pacote de estímulo ao investimento para aliviar os efeitos da crise econômica global.