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Riscos para ações da Amil crescem com possíveis restrições à Medial

Secretaria vê “possibilidade significativa” de concentração de mercado

Amil:  concentração foi observada em Mogi das Cruzes,  em Diadema e na cidade de São Paulo (Marcelo Breyne)

Amil: concentração foi observada em Mogi das Cruzes, em Diadema e na cidade de São Paulo (Marcelo Breyne)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 10h11.

São Paulo – Os riscos para as ações da Amil (AMIL3) cresceram após o anúncio de que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) ter dito em um documento enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que a compra da Medial traz uma “possibilidade significativa” de concentração de mercado.

“Essa notícia é uma surpresa para nós pois o Cade não fez comentários sobre a transação, que foi anunciada em 2009. A Amil também foi pega no pulo”, ressalta Iago Whately, da Fator Corretora, em relatório. A recomendação de manutenção para as ações foi reiterada por ele, com um preço-alvo de 19,80 reais para dezembro de 2011.

Os papéis da empresa recuaram 3,29% ontem, para 16,72 reais, em um dia de alta para o Ibovespa, que subiu 1,3%. A concentração foi observada pela Seae no mercado de plano médico individual/familiar em Mogi das Cruzes, no mercado de análises clínicas em Diadema e no mercado de serviço médico-hospitalar em algumas regiões da cidade de São Paulo.

“Acreditamos que há apenas um pequeno risco de a Amil ser forçada a vender parte dos ativos da Media já que a sua fatia no mercado no estado de São Paulo é menor que 15%. Entretanto, sentimos que as recomendações da Seae e da SDE trazem novos riscos para o caso de investimento”, diz.

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