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Raia Drogasil dispara 37% e analistas acham que já está bom

Fator avalia que os ganhos esperados com a fusão foram incorporados no preço das ações

O lucro líquido caiu 48,8% no último trimestre do ano passado (Lia Lubambo)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 11h36.

São Paulo – Os ganhos esperados com a fusão entre as redes de drogarias Raia e Drogasil já estão precificados no preço das ações, avalia a Fator Corretora em um relatório enviado para clientes e assinado pelo analista Iago Whately. Os papéis ( RADL3 ) dispararam 37% em 2012, bem acima dos 15,4% do Ibovespa.

“Apesar do bom resultado apresentado pela Raia Drogasil e da nossa visão positiva em relação ao setor e à companhia, colocamos nossa recomendação e preço-alvo em revisão, pois acreditamos que grande parte do bom desempenho esperado para a companhia em 2012 e dos benefícios esperados com a integração já estão incorporados no preço das ações”, diz.

A empresa registrou uma receita líquida de 1,238 bilhão de reais no último trimestre do ano passado, um crescimento de 20,5% na comparação com o mesmo período de 2010. O lucro líquido, por sua vez, ficou 48,8% menor e chegou a 10,8 milhões de reais.

“A companhia apresentou manutenção da tendência de crescimento das vendas no conceito mesmas lojas e ganho de margem bruta, parcialmente compensados pelo alto patamar de despesas de vendas. Adicionalmente, houve concentração de despesas não recorrentes e ajustes contábeis relacionados à integração, o que explica o baixo patamar de lucro líquido”, explica Whately.

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“Apesar do bom resultado apresentado pela Raia Drogasil e da nossa visão positiva em relação ao setor e à companhia, colocamos nossa recomendação e preço-alvo em revisão, pois acreditamos que grande parte do bom desempenho esperado para a companhia em 2012 e dos benefícios esperados com a integração já estão incorporados no preço das ações”, diz.

A empresa registrou uma receita líquida de 1,238 bilhão de reais no último trimestre do ano passado, um crescimento de 20,5% na comparação com o mesmo período de 2010. O lucro líquido, por sua vez, ficou 48,8% menor e chegou a 10,8 milhões de reais.

“A companhia apresentou manutenção da tendência de crescimento das vendas no conceito mesmas lojas e ganho de margem bruta, parcialmente compensados pelo alto patamar de despesas de vendas. Adicionalmente, houve concentração de despesas não recorrentes e ajustes contábeis relacionados à integração, o que explica o baixo patamar de lucro líquido”, explica Whately.

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