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Queda do IBC-Br surpreende, mas juros reagem com tímidez

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central recuou 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior

Bovespa: a reação dos juros foi imediata, mas não tão intensa;  logo na abertura as taxas marcavam queda nos contratos curtos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 09h28.

São Paulo - O tombo da atividade econômica doméstica registrado em novembro do ano passado indica que o final do ano pode ter sido mais fraco do que se antecipava.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de proxy do PIB calculado pela autoridade monetária, recuou 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior.

O resultado surpreendeu os analistas. Como ressaltou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, a queda do IBC-Br contraria a sinalização mais favorável apontada pelos indicadores de atividade em novembro, como as vendas no varejo e a produção industrial, "cujos resultados até surpreenderam de forma positiva".

A reação nos juros foi imediata, mas não tão intensa. Logo na abertura as taxas marcavam queda nos contratos curtos. A taxa para janeiro de 2015 indicava 10,91%, de 10,93%.

Em seguida, no entanto, as taxas foram às máximas, em direção aos ajustes, com a leitura de que uma economia enfraquecida torna a situação do País ainda mais complicada, com queda na arrecadação de impostos e renovado temor pelo rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

A inflação resistente também não abre espaço para retirada dos prêmios embutidos desde ontem - após o Copom - nos contratos de DI negociados na BM&FBovespa.

O dólar, por sua vez, abriu em queda no balcão, a R$ 2,3550 (-0,34%), renovando mínima na sequência, para R$ 2,3520 (-0,47%). O dólar futuro recuava 0,49% há pouco, esperando o swap, e trouxe certo alívio aos juros mais longos.

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O resultado surpreendeu os analistas. Como ressaltou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, a queda do IBC-Br contraria a sinalização mais favorável apontada pelos indicadores de atividade em novembro, como as vendas no varejo e a produção industrial, "cujos resultados até surpreenderam de forma positiva".

A reação nos juros foi imediata, mas não tão intensa. Logo na abertura as taxas marcavam queda nos contratos curtos. A taxa para janeiro de 2015 indicava 10,91%, de 10,93%.

Em seguida, no entanto, as taxas foram às máximas, em direção aos ajustes, com a leitura de que uma economia enfraquecida torna a situação do País ainda mais complicada, com queda na arrecadação de impostos e renovado temor pelo rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

A inflação resistente também não abre espaço para retirada dos prêmios embutidos desde ontem - após o Copom - nos contratos de DI negociados na BM&FBovespa.

O dólar, por sua vez, abriu em queda no balcão, a R$ 2,3550 (-0,34%), renovando mínima na sequência, para R$ 2,3520 (-0,47%). O dólar futuro recuava 0,49% há pouco, esperando o swap, e trouxe certo alívio aos juros mais longos.

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