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Troca no comando da Vale pode penalizar investidor, diz BTG

Potencial troca na chefia da Vale, como quer Michel Temer, penalizaria investidores, segundo o BTG Pactual

Vale: atual presidente é visto pelo BTG como competente e estaria preparando empresa para ciclo de baixa das commodities (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 07h44.

São Paulo - O BTG Pactual avalia que a potencial troca no comando da Vale preocupa, uma vez que ampliaria a percepção de risco político na companhia, o que na visão do banco seria negativo e penalizaria investidores.

Em relatório, os analistas Leonardo Correa e Caio Ribeiro classificam o atual presidente da mineradora, Murilo Ferreira , como "competente" e destacam que ele estaria preparando a Vale para prolongado ciclo de baixa de commodities .

"Assim, não vemos necessidade de mudança na gestão neste momento, o que poderia acabar sendo prejudicial para os acionistas", acrescentaram.

O documento do banco cita, ainda, os feitos de Ferreira desde que assumiu a presidência em 2011. De acordo com o BTG Pactual, o custo à vista do minério de ferro caiu 47% no último ano, para US$ 12 a tonelada, enquanto as despesas declinaram quase 50% em um ano, para US$ 4 a tonelada, e a produtividade por trabalhador da empresa cresceu pelo menos 23%.

"Bilhões de dólares foram destravados com a venda de ativos e uma drástica simplificação dos negócios está em andamento... Como temos dito nos últimos anos, acreditamos que a Vale é uma empresa bem administrada", afirmaram Correa e Ribeiro.

Os dois analistas avaliam também que não seria fácil para o novo governo substituir Murilo Ferreira, cujo mandato como presidente da Vale acaba em abril de 2017. Isso porque seria preciso o apoio de pelo menos 75% dos acionistas controladores.

"Considerando que os players privados (Bradespar e Mitsui) detêm cerca de 40% da Valepar, o lado privado teria que aprovar qualquer mudança na gestão", explicaram.

Para o BTG Pactual, a Vale passa por uma importante fase e a liderança de Ferreira é "importante". Contudo, o banco segue cauteloso em relação aos negócios da mineradora, especialmente por causa dos preços do minério de ferro.

"Também acreditamos que a volatilidade muito alta do preço do minério reduz a visibilidade do resultado", disseram os analistas. Por isso, o BTG reiterou a recomendação 'neutra' para as ações da Vale.

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São Paulo - O BTG Pactual avalia que a potencial troca no comando da Vale preocupa, uma vez que ampliaria a percepção de risco político na companhia, o que na visão do banco seria negativo e penalizaria investidores.

Em relatório, os analistas Leonardo Correa e Caio Ribeiro classificam o atual presidente da mineradora, Murilo Ferreira , como "competente" e destacam que ele estaria preparando a Vale para prolongado ciclo de baixa de commodities .

"Assim, não vemos necessidade de mudança na gestão neste momento, o que poderia acabar sendo prejudicial para os acionistas", acrescentaram.

O documento do banco cita, ainda, os feitos de Ferreira desde que assumiu a presidência em 2011. De acordo com o BTG Pactual, o custo à vista do minério de ferro caiu 47% no último ano, para US$ 12 a tonelada, enquanto as despesas declinaram quase 50% em um ano, para US$ 4 a tonelada, e a produtividade por trabalhador da empresa cresceu pelo menos 23%.

"Bilhões de dólares foram destravados com a venda de ativos e uma drástica simplificação dos negócios está em andamento... Como temos dito nos últimos anos, acreditamos que a Vale é uma empresa bem administrada", afirmaram Correa e Ribeiro.

Os dois analistas avaliam também que não seria fácil para o novo governo substituir Murilo Ferreira, cujo mandato como presidente da Vale acaba em abril de 2017. Isso porque seria preciso o apoio de pelo menos 75% dos acionistas controladores.

"Considerando que os players privados (Bradespar e Mitsui) detêm cerca de 40% da Valepar, o lado privado teria que aprovar qualquer mudança na gestão", explicaram.

Para o BTG Pactual, a Vale passa por uma importante fase e a liderança de Ferreira é "importante". Contudo, o banco segue cauteloso em relação aos negócios da mineradora, especialmente por causa dos preços do minério de ferro.

"Também acreditamos que a volatilidade muito alta do preço do minério reduz a visibilidade do resultado", disseram os analistas. Por isso, o BTG reiterou a recomendação 'neutra' para as ações da Vale.

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