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Petróleo sobe a US$ 87,02 o barril após dados nos EUA

Por Álvaro Campos Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, mas abaixo das máximas da sessão. Dados econômicos divergentes foram divulgados hoje nos EUA, como o aumento maior do que o esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego e o avanço nas vendas pendentes de imóveis, quando a expectativa era de […]

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 13h03.

Por Álvaro Campos

Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, mas abaixo das máximas da sessão. Dados econômicos divergentes foram divulgados hoje nos EUA, como o aumento maior do que o esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego e o avanço nas vendas pendentes de imóveis, quando a expectativa era de queda.

Às 13h40 (de Brasília), os contratos de petróleo com entrega para janeiro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) ganhavam US$ 0,24 (0,31%), a US$ 87,02 o barril. Na ICE, o petróleo brent para janeiro subia US$ 0,63 (0,71%), a US$ 89,50 o barril.

O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada no dia 27 de novembro subiu 26 mil, segundo dados do Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um aumento menor, de 16 mil solicitações. Por outro lado, as vendas pendentes de imóveis subiram 10,4% em outubro na comparação com setembro, de acordo com dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR). A previsão era de queda de 1,5%.

"Existe a sensação geral de que a situação econômica vai melhorar, com dados positivos na China e nos EUA nos últimos dias. As pessoas estão vendo agora uma oportunidade de compra, após as quedas de meados de novembro", comentou Ole Hansen, gestor de futuros e renda fixa do Saxo Bank.

Investidores do mercado de petróleo olham para os dados macroeconômicos em busca de indícios sobre a procura futura pela commodity. Mas, após o petróleo subir acima de US$ 86 o barril, os operadores estão querendo mais sinais de melhora na economia antes de forçar um aumento expressivo. Os EUA são o maior consumidor mundial de petróleo, por isso é vital que a economia do país melhore e continue a reduzir os estoques globais que foram acumulados durante a recessão. As informações são da Dow Jones.

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