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Petróleo salta 1,99% e alcança maior nível em 28 meses

Para Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache, "o mercado está realmente nervoso. Os comentários de Putin agitaram as coisas"

Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, para outubro, teve alta de 1,99%, a US$ 110,53 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011 (REUTERS/Vasily Fedosenko)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 17h15.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram as negociações desta sexta-feira, 6, nos níveis mais altos em 28 meses, enquanto a intervenção militar na Síria continua no foco dos investidores, já que isso pode levar a uma interrupção da oferta no Oriente Médio.

O contrato de petróleo mais negociado, para outubro, teve alta de 1,99%, a US$ 110,53 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011. No acumulado da semana, o contrato avançou 2,67%. Na plataforma eletrônica ICE, de Londres, o barril de petróleo do tipo Brent com entrega para outubro fechou com ganho de US$ 0,86 (0,75%), a US$ 116,12 barril. No resultado semanal, a alta ficou em 1,85%.

Ganhou destaque no noticiário internacional a declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin. O governante disse que vai continuar a vender armas e a fornecer ajuda para a Síria em caso de ataque militar contra o país. Enquanto isso, o Senado norte-americano vai discutir na semana que vem a resolução que autoriza uma provável intervenção militar na Síria. O presidente dos EUA, Barack Obama, também anunciou hoje que fará um pronunciamento à população na terça-feira, 10.

"O mercado está realmente nervoso. Os comentários de Putin agitaram as coisas", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache. "Enquanto um ataque dos EUA à Síria continuar nessa fase antecipatória, o petróleo seguirá altamente sensível a qualquer notícia", acrescentou Jim Ritterbusch, presidente da consultoria Ritterbusch and Associates.

Indicadores econômicos dos EUA também estiverem no foco do mercado. O Departamento do Trabalho revelou a criação de 169 mil novos postos de trabalho na economia em agosto, abaixo das projeções de 175 mil. Os números de julho foram revistos de 162 mil vagas criadas para 104 mil.

Os resultados diminuíram as especulações de que o Federal Reserve irá reduzir os estímulos à economia na sua reunião deste mês. Atualmente, o banco central dos EUA compra US$ 85 bilhões em títulos por mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O contrato de petróleo mais negociado, para outubro, teve alta de 1,99%, a US$ 110,53 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011. No acumulado da semana, o contrato avançou 2,67%. Na plataforma eletrônica ICE, de Londres, o barril de petróleo do tipo Brent com entrega para outubro fechou com ganho de US$ 0,86 (0,75%), a US$ 116,12 barril. No resultado semanal, a alta ficou em 1,85%.

Ganhou destaque no noticiário internacional a declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin. O governante disse que vai continuar a vender armas e a fornecer ajuda para a Síria em caso de ataque militar contra o país. Enquanto isso, o Senado norte-americano vai discutir na semana que vem a resolução que autoriza uma provável intervenção militar na Síria. O presidente dos EUA, Barack Obama, também anunciou hoje que fará um pronunciamento à população na terça-feira, 10.

"O mercado está realmente nervoso. Os comentários de Putin agitaram as coisas", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache. "Enquanto um ataque dos EUA à Síria continuar nessa fase antecipatória, o petróleo seguirá altamente sensível a qualquer notícia", acrescentou Jim Ritterbusch, presidente da consultoria Ritterbusch and Associates.

Indicadores econômicos dos EUA também estiverem no foco do mercado. O Departamento do Trabalho revelou a criação de 169 mil novos postos de trabalho na economia em agosto, abaixo das projeções de 175 mil. Os números de julho foram revistos de 162 mil vagas criadas para 104 mil.

Os resultados diminuíram as especulações de que o Federal Reserve irá reduzir os estímulos à economia na sua reunião deste mês. Atualmente, o banco central dos EUA compra US$ 85 bilhões em títulos por mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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