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Petróleo sai da mínima, mas segue em queda de 1,86% a US$ 81,20

Informação de estoques acima do esperado nos EUA pressionou o preço da commodity

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O barril de petróleo está acima das mínimas, mas segue em queda, pressionado pelo aumento acima do esperado nos estoque do produto nos EUA. O Departamento de Energia registrou uma elevação de 2,8 milhões de barris nos estoques de petróleo, acima da elevação de 700 mil barris prevista pela maioria dos analistas consultados.

O preço do petróleo chegou a subir após os números serem divulgados, mas se mantém abaixo dos níveis de fechamento de ontem por conta da preocupação em relação aos problemas com as dívidas dos países do sul da Europa. Às 13h15 (de Brasília), os contratos de petróleo leve com entrega para junho negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) caíam US$ 1,54, ou 1,86%, para US$ 81,20 o barril, após ter caído à US$ 79,15 durante a manhã, sua mínima intraday em quase seis semanas. Os contratos do barril Brent com entrega para junho, negociados no mercado eletrônico ICE, caíram US$ 1,83, ou 2,15%, para US$ 83,94.

O mercado "já tinha previsto o pior" em relação aos dados dos estoques de petróleo, disse Andy Lebow, um operador da MF Global, em Nova York. "Os números já haviam sido descontados pela tendência de queda do mercado nos últimos dois dias", disse ele.

Nos últimos dois dias, o petróleo caiu de uma máxima intraday de US$ 87,15, enquanto os protestos na Grécia aumentaram as preocupações em relação à capacidade do governo para impor as medidas de austeridade necessárias para que o país possa receber um pacote de auxílio econômico da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os investidores fugiram de ativos de risco, incluindo ações, petróleo e outras commodities, para a segurança do dólar.

O Departamento de Energia também registrou um aumento maior do que o esperado nos estoques de gasolina. Os estoques aumentaram 1,3 milhão de barris, comparando com a expectativa de aumento de 100 mil barris. Destilados, como o óleo para aquecimento e o diesel combustível, subiram 600 mil barris, menos que o aumento de 1,5 milhão de barris esperado. As informações são da Dow Jones.

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