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Petróleo recua com estoques de gasolina e destilados

Os estoques de gasolina cresceram 1,9 milhão de barris, ante uma previsão de declínio modesto

67. Schlumberger (Alfredo Estrella/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18h41.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda em Nova York, com os participantes do mercado deixando de lado o acentuado declínio nos estoques de petróleo para se concentrar na elevação dos estoques de gasolina e destilados e na diminuição da demanda. Analistas observaram que o mercado ficou agitado com a queda maior do que a esperada dos estoques de petróleo, o que normalmente opera como fator de elevação dos preços da commodity.

O declínio de 6,7 milhões de barris na semana divulgado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, no entanto, se deveu quase exclusivamente ao impacto das tempestades tropicais que têm atingido a produção do Golfo do México. Com a produção agora restaurada, traders observaram que a maior preocupação no momento é com a elevação dos estoques de gasolina e destilados, que incluem o óleo diesel e o óleo para calefação, ante uma demanda persistentemente fraca.

Os estoques de gasolina cresceram 1,9 milhão de barris, ante uma previsão de declínio modesto, com a demanda no fim do pico de temporada de viagens automobilísticas do verão atingindo o menor nível em quatro meses. Já os estoques de destilados cresceram 1,7 milhão de barris, mais de três vezes o esperado.

O petróleo para entrega em outubro encerrou a sessão hoje em queda de US$ 1,30 (1,44%), negociado a US$ 88,91 na bolsa mercantil de Nova York (Nymex). Na plataforma eletrônica ICE, o Brent subiu US$ 0,51 (0,45%), fechando em US$ 122,40. De acordo com traders, a alta do Brent depois de quatro fechamentos em queda provavelmente está relacionada ao ajuste de posição antes do vencimento dos contratos, previsto para amanhã.

Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy, observou que fatores conflitantes no mercado provavelmente levarão o petróleo negociado em Nova York para perto de US$ 85 o barril no curto prazo. "Existe uma 'batalha' entre os problemas econômicos reais que temos observado nos Estados Unidos e na Europa e o crescimento econômico dos países em desenvolvimento, que está elevando a demanda global por petróleo, afirmou McGillian. Em sua avaliação, a demanda dos países em desenvolvimento acabará por estabelecer um piso para os preços da commodity. As informações são da Dow Jones.

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O declínio de 6,7 milhões de barris na semana divulgado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, no entanto, se deveu quase exclusivamente ao impacto das tempestades tropicais que têm atingido a produção do Golfo do México. Com a produção agora restaurada, traders observaram que a maior preocupação no momento é com a elevação dos estoques de gasolina e destilados, que incluem o óleo diesel e o óleo para calefação, ante uma demanda persistentemente fraca.

Os estoques de gasolina cresceram 1,9 milhão de barris, ante uma previsão de declínio modesto, com a demanda no fim do pico de temporada de viagens automobilísticas do verão atingindo o menor nível em quatro meses. Já os estoques de destilados cresceram 1,7 milhão de barris, mais de três vezes o esperado.

O petróleo para entrega em outubro encerrou a sessão hoje em queda de US$ 1,30 (1,44%), negociado a US$ 88,91 na bolsa mercantil de Nova York (Nymex). Na plataforma eletrônica ICE, o Brent subiu US$ 0,51 (0,45%), fechando em US$ 122,40. De acordo com traders, a alta do Brent depois de quatro fechamentos em queda provavelmente está relacionada ao ajuste de posição antes do vencimento dos contratos, previsto para amanhã.

Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy, observou que fatores conflitantes no mercado provavelmente levarão o petróleo negociado em Nova York para perto de US$ 85 o barril no curto prazo. "Existe uma 'batalha' entre os problemas econômicos reais que temos observado nos Estados Unidos e na Europa e o crescimento econômico dos países em desenvolvimento, que está elevando a demanda global por petróleo, afirmou McGillian. Em sua avaliação, a demanda dos países em desenvolvimento acabará por estabelecer um piso para os preços da commodity. As informações são da Dow Jones.

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