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Petróleo recua 1,06% em NY, para US$ 98,22 o barril

Londres - Os preços dos contratos futuros de petróleo recuam no mercado internacional, ainda em função da notícia de que a Arábia Saudita vai aumentar a produção de petróleo. Indicadores mais fracos divulgados pelo Japão também reforçam as preocupações com a desaceleração global. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo tipo WTI […]

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 09h59.

Londres - Os preços dos contratos futuros de petróleo recuam no mercado internacional, ainda em função da notícia de que a Arábia Saudita vai aumentar a produção de petróleo. Indicadores mais fracos divulgados pelo Japão também reforçam as preocupações com a desaceleração global. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo tipo WTI recuava 1,06%, para US$ 98,22 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). O contrato futuro de petróleo tipo Brent subia 0,54%, para US$ 119,48 o barril, na plataforma ICE de Londres.

Embora seja conhecida a notícia de que os sauditas pretendem aumentar a oferta de petróleo, operadores dizem que a informação continuará a pesar sobre os preços hoje. Após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não ter chegado a um consenso, na quarta-feira da semana passada, sobre uma elevação, a Arábia Saudita prometeu subir sua produção de petróleo para 10 milhões de barris ao dia em julho e já ampliou o abastecimento aos clientes na Ásia.

"É uma influência negativa e acredito que irá orientar o mercado hoje, particularmente considerando o fato de não haver outros grandes eventos", disse o estrategista de commodities da SEB Commodity Research, Filip Petersson. O indicador sobre empréstimos concedidos na China, que recuou para um nível inferior ao esperado em maio, e uma inesperada queda nas encomendas de maquinários no Japão em abril, renovaram os temores sobre as condições das economias globais e aumentaram a atenção para os números desta noite da China. Serão divulgados os registros sobre produção industrial e vendas no varejo, além do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e ao produtor (PPI).

Mas operadores afirmavam que a pressão sobre os preços não deve ser suficiente para projetar o petróleo para abaixo da margem recente, com a turbulência no Oriente Médio e a expectativa de aumento na demanda no segundo semestre estabelecendo um piso para as vendas. Entre outras notícias, a diferença entre os preços do petróleo Brent e do WTI atingiu novo recorde de US$ 21,00 o barril nesta manhã. Não há razões, em termos de fundamentos, para uma diferença tão ampla, segundo analistas, além da pressão de venda do WTI causada pelo excesso de oferta em seu principal ponto de entrega e da pressão de alta do Brent em consequência dos problemas de produção no Mar do Norte. As informações são da Dow Jones.

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