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Petróleo opera em queda diante de preocupações com oferta

Há preocupações contínuas com o excesso de oferta nos mercados internacionais

Barris de petróleo: às 7h50 (de Brasília), o petróleo para entrega em abril caía 1,71%, a US$ 43,13 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 10h08.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta terça-feira, diante de preocupações contínuas com o excesso de oferta nos mercados internacionais.

Nas últimas semanas, os ativos haviam se estabilizado enquanto os investidores aproveitavam os preços baixos para acionar movimentos de compras.

Entretanto, com a produção norte-americana de petróleo em nível elevado e oferta forte em outras praças, os preços voltaram a recuar de maneira acentuada.

Às 7h50 (de Brasília), o petróleo para entrega em abril caía 1,71%, a US$ 43,13 por barril, na Nymex. O Brent para maio recuava 1,56%, a US$ 53,10 por barril.

"O acúmulo de oferta ainda está voltando", disse a consultoria Energy Aspects em um relatório.

Estima-se que a Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo do mundo, fará a produção crescer para mais de 10 milhões de barris por dia neste mês, enquanto a produção do Iraque e Líbia também permanecem em alta.

Nos EUA, os estoques de petróleo estão nas máxima em 80 anos, como resultado da produção recorde.

A Agência Internacional de Energia alertou na semana passada que os níveis estão se aproximando de capacidade de armazenamento.

O provedor de dados Genscape informou nesta segunda-feira que os estoques aumentaram na semana passada no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma.

Mais tarde, na terça-feira, o American Petroleum Institute (API) publicará seus dados de estoques. A atualização oficial do Departamento de Energia dos EUA (DOE) será feita na quarta-feira.

Os participantes do mercado também estão acompanhando as negociações entre os EUA e o Irã sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.

Nos últimos anos, as exportações iranianas foram essencialmente limitadas por sanções ocidentais, que visam pressionar Teerã sobre suas ambições nucleares. Um acordo que flexibilizaria tais sanções poderia se traduzir no posicionamento de meio milhão de barris ou mais por dia de petróleo iraniano no mercado global, dizem analistas.

Enquanto isso, os investidores financeiros estão se retirando do mercado de petróleo e isso está exacerbando a queda dos preços, disse o Commerzbank em um relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta terça-feira, diante de preocupações contínuas com o excesso de oferta nos mercados internacionais.

Nas últimas semanas, os ativos haviam se estabilizado enquanto os investidores aproveitavam os preços baixos para acionar movimentos de compras.

Entretanto, com a produção norte-americana de petróleo em nível elevado e oferta forte em outras praças, os preços voltaram a recuar de maneira acentuada.

Às 7h50 (de Brasília), o petróleo para entrega em abril caía 1,71%, a US$ 43,13 por barril, na Nymex. O Brent para maio recuava 1,56%, a US$ 53,10 por barril.

"O acúmulo de oferta ainda está voltando", disse a consultoria Energy Aspects em um relatório.

Estima-se que a Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo do mundo, fará a produção crescer para mais de 10 milhões de barris por dia neste mês, enquanto a produção do Iraque e Líbia também permanecem em alta.

Nos EUA, os estoques de petróleo estão nas máxima em 80 anos, como resultado da produção recorde.

A Agência Internacional de Energia alertou na semana passada que os níveis estão se aproximando de capacidade de armazenamento.

O provedor de dados Genscape informou nesta segunda-feira que os estoques aumentaram na semana passada no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma.

Mais tarde, na terça-feira, o American Petroleum Institute (API) publicará seus dados de estoques. A atualização oficial do Departamento de Energia dos EUA (DOE) será feita na quarta-feira.

Os participantes do mercado também estão acompanhando as negociações entre os EUA e o Irã sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.

Nos últimos anos, as exportações iranianas foram essencialmente limitadas por sanções ocidentais, que visam pressionar Teerã sobre suas ambições nucleares. Um acordo que flexibilizaria tais sanções poderia se traduzir no posicionamento de meio milhão de barris ou mais por dia de petróleo iraniano no mercado global, dizem analistas.

Enquanto isso, os investidores financeiros estão se retirando do mercado de petróleo e isso está exacerbando a queda dos preços, disse o Commerzbank em um relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

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