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Petróleo opera em queda com realização de lucros

Fortes avanços na sessão anterior foram impulsionados pelo aumento da tensão geopolítica no Leste Europeu

Barris de petróleo: às 7h55 (de Brasília), o petróleo para junho cedia 0,46% na Nymex, a US$ 101,47 por barril (Joe Mabel/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 08h40.

Londres - Os contratos futuros de petróleo bruto operam em queda nesta sexta-feira, 25, com realização de lucros, após fortes avanços na sessão anterior quando foram impulsionados pelo aumento da tensão geopolítica no Leste Europeu.

A Ucrânia iniciou uma operação contra os separatistas pró-Rússia no leste do país e o governo de Moscou intensificou a presença militar perto da fronteira.

"A escalada de tensões na disputa e as recriminações mútuas tornam improvável que a crise seja resolvida tão cedo", disse o Commerzbank.

"Como resultado, o Brent deve permanecer bem apoiado tendo em vista que interrupções no fornecimento de petróleo e gás da Rússia já não podem ser descartados em caso de qualquer novo aumento de tensões", acrescentou, em nota a clientes.

Na quinta-feira, o Brent atingiu o seu maior preço desde 4 de março.

No entanto, a oferta mundial de petróleo bruto continua a ser abundante e a perspectiva é de baixa, disse o Bank of America Merrill Lynch.

"Mantemos uma postura de baixa moderada para o petróleo em 2014, uma vez que o mercado se afasta de um relativo equilíbrio para uma situação de um leve excesso de oferta", escreveram analistas do banco, citando a produção dos EUA e uma recuperação na produção de países de fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para junho cedia 0,46% na Nymex, a US$ 101,47 por barril, enquanto o brent para junho perdia 0,35%, a US$ 109,94 por barril, na ICE.

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"A escalada de tensões na disputa e as recriminações mútuas tornam improvável que a crise seja resolvida tão cedo", disse o Commerzbank.

"Como resultado, o Brent deve permanecer bem apoiado tendo em vista que interrupções no fornecimento de petróleo e gás da Rússia já não podem ser descartados em caso de qualquer novo aumento de tensões", acrescentou, em nota a clientes.

Na quinta-feira, o Brent atingiu o seu maior preço desde 4 de março.

No entanto, a oferta mundial de petróleo bruto continua a ser abundante e a perspectiva é de baixa, disse o Bank of America Merrill Lynch.

"Mantemos uma postura de baixa moderada para o petróleo em 2014, uma vez que o mercado se afasta de um relativo equilíbrio para uma situação de um leve excesso de oferta", escreveram analistas do banco, citando a produção dos EUA e uma recuperação na produção de países de fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para junho cedia 0,46% na Nymex, a US$ 101,47 por barril, enquanto o brent para junho perdia 0,35%, a US$ 109,94 por barril, na ICE.

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