Petróleo opera em queda com realização de lucros
Fortes avanços na sessão anterior foram impulsionados pelo aumento da tensão geopolítica no Leste Europeu
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 08h40.
Londres - Os contratos futuros de petróleo bruto operam em queda nesta sexta-feira, 25, com realização de lucros, após fortes avanços na sessão anterior quando foram impulsionados pelo aumento da tensão geopolítica no Leste Europeu.
A Ucrânia iniciou uma operação contra os separatistas pró-Rússia no leste do país e o governo de Moscou intensificou a presença militar perto da fronteira.
"A escalada de tensões na disputa e as recriminações mútuas tornam improvável que a crise seja resolvida tão cedo", disse o Commerzbank.
"Como resultado, o Brent deve permanecer bem apoiado tendo em vista que interrupções no fornecimento de petróleo e gás da Rússia já não podem ser descartados em caso de qualquer novo aumento de tensões", acrescentou, em nota a clientes.
Na quinta-feira, o Brent atingiu o seu maior preço desde 4 de março.
No entanto, a oferta mundial de petróleo bruto continua a ser abundante e a perspectiva é de baixa, disse o Bank of America Merrill Lynch.
"Mantemos uma postura de baixa moderada para o petróleo em 2014, uma vez que o mercado se afasta de um relativo equilíbrio para uma situação de um leve excesso de oferta", escreveram analistas do banco, citando a produção dos EUA e uma recuperação na produção de países de fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para junho cedia 0,46% na Nymex, a US$ 101,47 por barril, enquanto o brent para junho perdia 0,35%, a US$ 109,94 por barril, na ICE.
Londres - Os contratos futuros de petróleo bruto operam em queda nesta sexta-feira, 25, com realização de lucros, após fortes avanços na sessão anterior quando foram impulsionados pelo aumento da tensão geopolítica no Leste Europeu.
A Ucrânia iniciou uma operação contra os separatistas pró-Rússia no leste do país e o governo de Moscou intensificou a presença militar perto da fronteira.
"A escalada de tensões na disputa e as recriminações mútuas tornam improvável que a crise seja resolvida tão cedo", disse o Commerzbank.
"Como resultado, o Brent deve permanecer bem apoiado tendo em vista que interrupções no fornecimento de petróleo e gás da Rússia já não podem ser descartados em caso de qualquer novo aumento de tensões", acrescentou, em nota a clientes.
Na quinta-feira, o Brent atingiu o seu maior preço desde 4 de março.
No entanto, a oferta mundial de petróleo bruto continua a ser abundante e a perspectiva é de baixa, disse o Bank of America Merrill Lynch.
"Mantemos uma postura de baixa moderada para o petróleo em 2014, uma vez que o mercado se afasta de um relativo equilíbrio para uma situação de um leve excesso de oferta", escreveram analistas do banco, citando a produção dos EUA e uma recuperação na produção de países de fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para junho cedia 0,46% na Nymex, a US$ 101,47 por barril, enquanto o brent para junho perdia 0,35%, a US$ 109,94 por barril, na ICE.