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Petróleo opera em alta, mas sob perspectivas incertas

Incertezas sobre posições especulativas ainda a serem liquidadas significam que os declínios podem não ter acabado

Às 8h23 (de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 1,30%, para US$ 87,81 por barril (REUTERS/Shannon Stapleton)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 09h04.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois das fortes quedas do início da semana, mas as incertezas sobre posições especulativas ainda a serem liquidadas significam que os declínios podem não ter acabado.

Olivier Jakob, da consultoria Petromatrix, afirmou que o mercado continua muito bem abastecido, embora haja algumas "posições especulativas grandes na ponta longa do petróleo bruto".

Isso significa que futuros compradores vêm apostando que os preços subirão. Se os preços mostrarem sinais de que caíram demais, esses investidores deverão liquidar as posições, levando o preço a diminuir ainda mais.

"É sempre difícil saber quando existe esse nível de posições especulativas", disse Jakob. Mas, embora o brent possa cair até US$ 95 por barril, "US$ 90 por barril será um valor bem sustentado", afirmou, sugerindo que se o brent se aproximar disso o controle de produção da Arábia Saudita e outros fatores de suporte para os preços podem ser acionados.

Analistas do DNB Markets melhoraram as perspectivas para o petróleo no próximo mês, já que as refinarias sairão do período de manutenção e as margens das refinarias - o montante de dinheiro que pode ser obtido com produtos refinados - permanecerão suficientemente fortes para sustentar a demanda pela commodity.

No entanto, analistas da PVM estão menos otimistas em razão do aumento dos estoques nos EUA e dos dados fracos sobre a economia da China.

O brent caiu mais de 1% na quarta-feira, 17, parcialmente por causa do fortalecimento do dólar, que torna o petróleo mais caro para portadores de outras moedas. Além disso, o petróleo vinha sendo afetado pelo recuo dos preços do ouro e dos metais industriais.

Às 8h23 (de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 1,30%, para US$ 87,81 por barril, e o brent para junho avançava 1,31% na ICE, para US$ 98,97 por barril. As informações são da Dow Jones.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois das fortes quedas do início da semana, mas as incertezas sobre posições especulativas ainda a serem liquidadas significam que os declínios podem não ter acabado.

Olivier Jakob, da consultoria Petromatrix, afirmou que o mercado continua muito bem abastecido, embora haja algumas "posições especulativas grandes na ponta longa do petróleo bruto".

Isso significa que futuros compradores vêm apostando que os preços subirão. Se os preços mostrarem sinais de que caíram demais, esses investidores deverão liquidar as posições, levando o preço a diminuir ainda mais.

"É sempre difícil saber quando existe esse nível de posições especulativas", disse Jakob. Mas, embora o brent possa cair até US$ 95 por barril, "US$ 90 por barril será um valor bem sustentado", afirmou, sugerindo que se o brent se aproximar disso o controle de produção da Arábia Saudita e outros fatores de suporte para os preços podem ser acionados.

Analistas do DNB Markets melhoraram as perspectivas para o petróleo no próximo mês, já que as refinarias sairão do período de manutenção e as margens das refinarias - o montante de dinheiro que pode ser obtido com produtos refinados - permanecerão suficientemente fortes para sustentar a demanda pela commodity.

No entanto, analistas da PVM estão menos otimistas em razão do aumento dos estoques nos EUA e dos dados fracos sobre a economia da China.

O brent caiu mais de 1% na quarta-feira, 17, parcialmente por causa do fortalecimento do dólar, que torna o petróleo mais caro para portadores de outras moedas. Além disso, o petróleo vinha sendo afetado pelo recuo dos preços do ouro e dos metais industriais.

Às 8h23 (de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 1,30%, para US$ 87,81 por barril, e o brent para junho avançava 1,31% na ICE, para US$ 98,97 por barril. As informações são da Dow Jones.

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