Mercados

Petróleo fecha semana estável em NY, mas sobe em Londres

Nova York - Os preços do petróleo estabilizaram-se nesta sexta-feira em Nova York - depois do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), que não anunciou as esperadas medidas de reativação - subindo nos mercados londrinos. No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 17h53.

Nova York - Os preços do petróleo estabilizaram-se nesta sexta-feira em Nova York - depois do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), que não anunciou as esperadas medidas de reativação - subindo nos mercados londrinos.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em outubro fechou em 85,37 dólares, em alta de 7 centavos em relação à quinta-feira.

Na semana, registrou um aumento de 3,8%, o que permitiu apagar a queda da semana anterior.

No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu mais fortemente, ganhando 74 centavos, a 111,36 dólares.

Em baixa na abertura do pregão nova-iorquino, os preços recuperaram as perdas depois do discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke.

"Foi preciso tempo para assimilar a informação" dada pelo chefe do banco central, comentou Matt Smith, da Summit Energy.

"Apesar de não ter anunciado novas medidas de reativação, anunciou que a reunião (de política monetária) de setembro durará um dia mais que o previsto. A reativação continua sendo possível, isso dá ao mercado a esperança de ver uma nova injeção (de liquidez) para estimular a economia, apesar de não ser imediatamente", explicou o analista.

Essa interpretação impulsionou os mercados de ações para cima, e pressionou o dólar para baixo, o que em geral sustenta os preços das matérias-primas cotadas na moeda americana.

Mais de Mercados

Pressão sobre grande investidor pode estar por trás da queda do petróleo, diz Gavekal

Possibilidade de novo acordo traz alívio e Azul sobe 18% na bolsa

Ibovespa fecha em alta com ajuda de Vale e de olho em corte de juros nos EUA; dólar cai

Ajuste de apostas para maior corte pelo Fed, eleições dos EUA e IBC-Br: o que move o mercado